Governo da Escócia olha para esta emergência de saúde pública: o número de mortes atingiu o valor mais alto desde 2008.
Por cá, temos a noção de que os britânicos bebem muito álcool. Os números mais recentes da Escócia reforçam esse pensamento.
Os dados oficiais, divulgados pelo instituto de estatística da Escócia, mostram que morreram 1.277 pessoas no ano passado; todas por consequências do consumo de álcool.
Este é o número mais alto desde os dados relativos a 2008. Ou seja, há 15 anos que não morriam tantas pessoas por beberem álcool.
Cerca de dois terços dos mortos (861) eram homens. 416 eram mulheres.
As zonas mais carenciadas da Escócia são particularmente afectadas: registam 4.5 vezes mais mortes do que as zonas mais avançadas.
O Governo considera esta uma emergência de saúde pública. É uma prioridade para a ministra da Saúde, Jenni Minto, que disse que esta situação é tão grave como o consumo de drogas.
Jenni Minto salientou que o Governo escocês está a investir em serviços de tratamento de álcool, no apoio aos afectados, ou na redução da exposição de crianças e jovens à publicidade relacionada com álcool, entre outras medidas.
O Partido Trabalhista Escocês já disse que “a escala desta crise é tal, que já se tornou um escândalo nacional“.
“O número de mortes é apenas parte dos danos que o álcool causa na Escócia. Muitas vidas estão a ser arruinadas“, avisou a deputada trabalhista Carol Mochan, citada na Sky News.
Cheira me que o John Swinney o amigo ex MP Humaza Yousaf vai aplicar a lei sharia e proibir o consumo de álcool