Portugal iniciou com o pé direito a quarta edição da Liga das Nações e venceu a Croácia. A equipa nacional chegou a ter uma vantagem de dois golos, porém, uma infelicidade de Diogo Dalot deixou a partida em aberto.
No reatamento, houve um maior controlo das incidências, mas faltou o golo da tranquilidade, os croatas foram mais assertivos nas substituições e com as pernas mais frescas estiveram várias vezes próximos do empate.
Numa noite que serviu para homenagear Pepe, Dalot inaugurou o marcador, Cristiano Ronaldo fez história aos 34 minutos com o golo 900 na carreira e Pedro Neto ainda levou uma bola aos ferros. No próximo domingo, novamente no Estádio da Luz, o adversário será a Escócia.
Frenético. Foi assim o primeiro tempo do duelo. Portugal começou a todo o gás, abriu a contagem no primeiro remate realizado, adormeceu à sombra da magra vantagem, a Croácia assustou, a turma nacional começou a controlar mais as incidências com um maior acerto na circulação da bola, dilatou a vantagem.
Mas uma infelicidade de Dalot deixou tudo em aberto e os ferros travaram um golaço de Pedro Neto.
A entrada de João Neves trouxe segurança ao jogo luso, ajudou a serenar os ânimos e parecia que seria uma questão de tempo até surgir o golo que “mataria” as aspirações croatas, mas faltou eficácia, o “gás” português acabou, Roberto Martínez demorou a mexer no xadrez.
Os forasteiros ganharam um novo ímpeto, e rondaram o empate — que não chegou por centímetros aos 76’, 80’ e 90’.
O Jogo em 5 Factos
1. Empatados
As duas selecções concluíram o jogo com a mesma percentagem de posse de bola e com a mesma eficácia no capítulo do passe (93,2%). Portugal realizou 560 passes e a Croácia 559.
2. Pressão croata
Portugal não teve tarefa fácil. Não obstante ter dominado a maior parte do jogo, sofreu a bom sofrer com a pressão final dos croatas, que contabilizaram mais dez acções com a bola na área do que os lusos, foram 28 contra 18.
3. Poucas faltas
A partida decorreu de forma fluída e teve poucas paragens, terminando com apenas 11 faltas (cinco para os portugueses e seis para os visitantes).
4. Golos esperados (xG)
Em cinco remates, Portugal enquadrou seis, criou três ocasiões flagrantes e acumulou 1,34 no que diz respeito aos golos esperados (xG). Já a Croácia fez menos dois remates, enquadrou no alvo quatro tentativas e chegou aos 0,72 golos esperados (xG). Até aqui houve um certo equilíbrio.
5. “Maestro” Vitinha
Qual “maestro”, o médio do PSG pautou o jogo nacional, numa posição mais recuada – Pirlo style – e destacou-se com 99 passes certos em 101 tentados (eficácia de 98%), 113 acções com a bola (recorde na partida), nove passes longos eficazes em outros tantos tentados, cinco recuperações de bola, três perdas da posse, duas acções defensivas, dois remates e saiu com queixas físicas na parte final.
Melhor em Campo
Siiiu! Mais uma noite para não esquecer por parte de Cristiano Ronaldo. Aos 39 anos e meio, CR900 voltou a escrever mais uma página dourada na extraordinária carreira quando assinou o golo de número 900 na carreira, e a exibição fica ainda marcado por outros números que o levaram a ser o MVP na noite desta quinta-feira.
Concluiu o jogo com quatro remates (dois no alvo), um golo, três passes para remate, uma eficácia de 96% nos 23 passes que tentou (desperdiçou apenas um), contabilizou seis acções com a bola na área, sofreu uma falta e obteve quatro perdas de bola. Por tudo isto, foi o melhor em campo com um GoalPoint Rating de 7,3.
Resumo
// GoalPOint