Escalada de tensão: Ucrânia estacionou na fronteira com a Bielorrússia (que não ficou a ver)

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МИД России / Wikimedia

Aleksandr Lukashenko, Presidente da Bielorrússia

Kiev terá enviado 120 mil soldados para a fronteira. “Perante a política agressiva” da Ucrânia, “introduzimos as nossas forças armadas ao longo de toda a fronteira. Em caso de guerra, serão a defesa”, diz Lukashenko.

Duas semanas depois de atravessarem a fronteira e pisarem território russo na região fronteiriça de Kursk, as tropas ucranianas estão a reunir na fronteira com a Bielorrússia, segundo o presidente do país — o maior aliado do Kremlin.

Alexander Lukashenko afirma, segundo a agência noticiosa estatal do país, que Kiev enviou mais de 120 mil soldados para a zona fronteiriça.

Em resposta, Minsk destacou quase um terço das suas forças armadas ao longo da fronteira. Se a Ucrânia tentar entrar em território bielorrusso, Lukashenko não vai ficar a ver.

“Perante a política agressiva” da Ucrânia, “introduzimos em certos pontos as nossas forças armadas ao longo de toda a fronteira. Em caso de guerra, serão a defesa“, afirmou Lukashenko em entrevista à televisão estatal russa, citada pela BelTA e Al Jazeera., sem avançar exatamente quantos soldados foram destacados.

O exército da Bielorrússia tem cerca de 48.000 soldados e cerca de 12.000 efectivos nas fronteiras do Estado, de acordo com a avaliação The Military Balance 2022 do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos.

Combates estão vivos em Kursk

Entretanto, os combates estão vivos em Kursk, região russa invadida pela Ucrânia a 6 de agosto.

No domingo, as forças ucranianas garantiram ter atacado outra ponte na região de Kursk e uma instalação de armazenamento de petróleo na região de Rostov, no sul da Rússia, provocando um grande incêndio de combustível, confirmou o governador regional.

A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) alertou no sábado para uma escalada dos perigos para a segurança da central nuclear de Zaporizhzhia. A Rússia também apelou à entidade e à ONU para que “condenem as ações provocatórias que o regime de Kiev está a preparar e evitem uma violação da segurança nuclear e física da central nuclear de Kursk que poderia causar um desastre em grande escala na Europa“.

Tomás Guimarães, ZAP //

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4 Comments

  1. “Perante a política agressiva da Ucrânia”… , dá vontade de rir. Até parece que a Ucrânia não foi atacada pela fronteira da Bielorrússia!…
    Este Lukachenco é um aprendiz de ditador.

  2. As Forças Armadas da Bielorrússia são fracas. As únicas coisas realmente ameaçadoras são os mísseis nucleares táticos que a Rússia lá instalou. São forças armadas muito mais fracas que as portuguesas, por exemplo. No ranking das forças armadas mais poderosas (2024), Portugal surge em 38.º lugar, enquanto a Bielorrússia ocupa o 64.º. Seria fácil para os ucranianos (18.º lugar no ranking) ocuparem aquilo se quisessem, ou se não estivessem preocupados com coisas mais importantes e urgentes!

  3. Resumindo num ditado popular e adaptado a esta realidade: “Pimenta no cú do ucraniano é refresco”
    Mas se for no do Russo ou do Bielorusso, já arde.

    LOL

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