Nota de Montenegro volta a subir. “É pouco habitual”

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José Sena Goulão / LUSA

O primeiro-ministro, Luis Montenegro, à chegada para a discussão do programa de Governo

A confiança dos portugueses no Governo e na Assembleia da República está a subir. Fernando Alexandre é o ministro preferido.

Nota positiva para a política: Governo, primeiro-ministro e deputados merecem notas acima de 3 (de 0 a 5).

Na sondagem divulgada nesta segunda-feira pelo Correio da Manhã e pelo Jornal de Negócios, o Governo tem nota 3,1 – é uma subida face aos 2,9 do mês anterior.

Em Julho a Assembleia da República teve a mesma nota, também subindo, mas apenas uma décima (teve 3 em Junho).

Luís Montenegro está no topo: 3,2. A nota é superior à nota 3 de Junho e aos 2,9 de Maio.

Esta avaliação a Montenegro, que não tem tendência para piorar, surpreende os responsáveis pela sondagem. “Trata-se de algo pouco habitual no barómetro”, refere a Intercampus, lembrando que o normal é o primeiro-ministro ter nota negativa nestes inquéritos.

Abaixo do limiar do 3 estão o presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, o Supremo Tribunal de Justiça e o Ministério Público – todos com nota 2,8.

A nota mais baixa (2,7) é para a Procuradoria-Geral da República.

Melhor e pior ministro

Esta sondagem foi feita no final de Julho, já depois do acordo alcançado entre Governo e professores sobre a reposição do tempo de serviço congelado.

Um acordo que terá sido fundamental para o ministro da Educação, Fernando Alexandre, ser o preferido dos inquiridos.

No último lugar entre os ministros está Ana Paula Martins, ministra da Saúde, no meio das lideranças “fracas” nas administrações hospitalares e dos fechos de diversas urgências.

ZAP //

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4 Comments

  1. E os líderes das oposições?
    Todos os Governos estão reféns dos médicos e da sua Ordem.
    E quando o Ministro da Saúde, não sendo Médico, confronta os Médicos, estes opõem-se de todos os modos e feitios, de forma a penalizar as necessidades dos cidadãos em geral.
    É tempo de acabar com o poder da Ordem dos Médicos e aumentar o numerus clusus de acesso aos cursos de medicina, assim como se fez noutras profissões e planear com tempo as necessidades de formação de novos médicos.
    Não será difícil este planeamento, porque a saúde diz respeito a todos os portugueses.

  2. Manobras de bastidores para eleições antecipadas.. não passam de uma cambada de pulhas …por isso a nota máxima

  3. É uma necessidade premente redimensionar o SNS. 60% público e 40% privado (sem custos para os utentes). Só assim será eficaz e rápido.

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