Muitos serviços de urgência fechados em Portugal ao longo deste fim-de-semana. E ainda há férias por contabilizar.
Ir às urgências vai ser um problema para milhares de portugueses neste fim-de-semana: 11 serviços de urgência estão fechados hoje, sábado; 13 vão fechar amanhã, domingo.
Olhando para o site do Serviço Nacional de Saúde (SNS), verificamos que todas as urgências fechadas são as dedicadas às crianças/mães: ou de obstetrícia/ginecologia, ou de pediatria.
Hoje estão fechados serviços de urgência em: Chaves (pediatria); Almada/Seixal, Amadora/Sintra, Leiria e Lisboa – São Francisco Xavier (obstetrícia/ginecologia); Loures e Setúbal (obstetrícia/ginecologia e pediatria); Lisboa – Santa Maria e Portimão (obstetrícia).
Amanhã, domingo, acrescentam-se a estes as urgências pediátricas em Leiria e em Torres Novas, que também vão fechar.
Há diversas unidades que têm escalados o mínimo de recursos – um médico especialista e um interno – “e os colegas não arriscam a trabalhar nestas condições, que são mais propensas a riscos e até ao erro médico”, analisa no Diário de Notícias o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, Nuno Rodrigues.
Joana Bordalo e Sá, presidente da Federação Nacional dos Médicos, destaca casos como o de Leiria, com urgências fechadas durante quase três semanas: “São uma tragédia para as utentes”.
“Os encerramentos estão a ser normalizados, e isso é inaceitável. A população é que fica a descoberto. Se faltam médicos é porque passou um ano e nada se fez para que eles voltassem ao SNS”, continua Joana.
Nuno Rodrigues queixa-se que os médicos “foram deixados para trás”, quando são “a classe profissional da Função Pública que trabalha 40 horas por semana”.
Os dois dirigentes deixam um alerta: ainda podem fechar mais urgências em breve.
Por dois motivos: as férias que estão a decorrer ou que ainda vão decorrer em Agosto; e porque em Setembro “a luta dos médicos pode endurecer”, segundo a presidente da Federação Nacional dos Médicos.
Os médicos fartam-se de ganhar rios de dinheiro, e não querem irem além do permitido em horas extra e querem trabalhar só 35 horas semanais (em vez das atuais 40). Ou seja, se conseguirem as 35 horas, depois irão fazer as mesmas horas que agora, sendo que farão mais do limite precisamente horas extra, para ganharem ainda mais..
Sei de fonte segura que existem médicos que não fazem nada, além de beber café com as assistentes, ou não atendem mais nenhum utente (enquanto a fila aumenta), e teremos de vir outro dia.
Os medicos nao têm razao. Sao assassinos! Devemls puni-los fortemente! Ganham 3500€/mes mais 1500€ em hiras extra e os cidadãos que fizeram portugal e ganham menos do que o mínimo estão a morrer por falta de assistência! Mandem-nos embora e contratem quem merece e precisa! Os medicos dao são desumanos e merecem.dureza exreema contra eles! Qualquer pessoa é mal atendida e neste momento os srs medicos estão a curtir enquanto os mais fracos morrem! É necessária a revolta contro nós próprios!
Gostava de perceber porque o comentário do “Xico” não foi censurado e o meu foi.
Xico, tens toda a razão.
Não entendo a razão das pessoas terem que tirar férias em Agosto. Existem 12 meses no ano. 40 horas? E então? Tantos outros sectores trabalham o mesmo ou mais.
O que anda a gestão a fazer? Qual a razão da falta de organização? Qual a razão que a população tem que arcar com os efeitos disto?
Porque o Xico é do Chega, se fosse do Bloco era logo censurado!
Não há médicos por uma razão simples: porque estão a mamar no privado.
Enquanto aceitarmos saúde privada só vai piorar. Enquanto o “mercado” for sagrado só pode piorar.
conheço situações passadas em hospital que se descreve- seria dificil de acreditar. nada que “abonasse” medicos e enfermeiros
num hospital estavam dois medicos a conversar em pleno corredor, precisava de falar com um deles. esperei 45 minutos. enchi-me de coragem e avanceI . pedi licença: resposta: NÃO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Nao fizeram deles os heróis na altura do covid, agora esta ai o pago, e depois vem estes sindicatos com estas tretas, se existe profissão que goste de dinheiro é medicos, durante o tempo que tem que estar no hospital publico descansa-se para depois ir para privado
A maternidade Alfredo da costa é para o negócio do turismo da saude, os portugueses correm com eles de lá depois é só estrangeirada, e aquela etnia que e muito trabalhadora
Quiseram a formação de médicos baseada nas notas altas em vez da vocação. Agora temos meninos Doutores da geração Z a quem lhes prometeram uma vida fácil e cheia de dinheiro caso fossem médicos, mas afinal não é bem assim. Hoje temos médicos velhos e cansados que trabalharam em vários sítios e garantiam que as urgências ficassem abertas, os meninos doutores querem “viver a vida e não serem escravos” ou seja trabalhar pouco ou nada, não fazerem noites, não trabalharem a noite e terem todos os feriados e fins de semana. para assim poderem viajar pelo mundo, mas para isso o governo tem de aumentar os seus salários de preferência para o dobro.
Oh Atento, estás enganado. O SNS com a dimensão que tem é uma estrutura que abana por todo o lado. Só será viável se a sua dimensão for reduzida para 60%, passando o restante para o privado, mas sem custos para os utentes (pagos pelo Estado). Enquanto nenhum governo tiver a coragem de resolver o Serviço de Saúde desta forma, o SNS rebentará sempre por todo o lado, independentemente da qualidade do ministro. E depois há também grandes núcleos de médicos que parasitam no serviço, mamam e fazem política. É altura de alguém com coragem tomar a decisão de REDIMENSIONAR o SNS, sob pena dele avançar rapidamente para o precipício.
Médicos antes de pensarem nos doentes, pensam no dinheiro que vão facturar. Basta ir a um consultório privado e aquilo é pior do que um taxímetro. Conheço um “prof. doutor”, sempre a olhar para o relógio, para ver quanto é que já apurou no dia. Cobra 80€ por doente, despacha o assunto em 15 minutos, vejam só quanto não ganha o lente numa tarde das 15h00 às 19h00. Tem o consultório dele duas tardes por semana, fora as consultas em hospitais privados fora de portas e o ordenado no hospital público onde também trabalha. Só no consultório dele deve ganhar 10.240€/mês (se não mais). Ao todo, deve ganhar aí uns 30.000€/mês, se não for mais.
No dia em que houver médicos no desemprego o problema da saúde em Portugal estará resolvido.
Acabem com os “meninos doutores”: arrogantes, malcriados e sem empatia nenhuma pelos doentes. Querem é graveto fácil. Tudo isso pago com o dinheiro dos nossos impostos, da maioria de nós, que nunca pôs os pés na universidade, onde eles andam de borla, à nossa custa. Se querem tirar cursos caros, como o de medicina, que paguem do bolso deles ou dos papás. Tiram os cursos à nossa custa e depois mudam-se para o estrangeiro, para facturarem mais do que aqui.