Cripto-carteira subdérmica do tamanho de um comprimido tem uma carteira de hardware muito segura e eficaz que “não se perde, nem se pode esquecer, mesmo debaixo da sua pele”.
A Dangerous Things e a VivoKey Technologies, duas empresas sediadas em Seattle, nos EUA, oferecem uma nova forma de armazenar moedas digitais e mantê-las sempre por perto.
Trata-se de uma cripto-carteira subdérmica, do tamanho de um comprimido, que não só protege as criptomoedas, como também permite transações seguras, informa o Decrypt.
“Tem uma carteira de hardware muito segura e eficaz que não se perde, nem se pode esquecer, mesmo debaixo da sua pele“, disse Amal Graafstra, fundadora e CEO das duas empresas, numa entrevista ao portal especializado.
A iniciativa faz parte de uma abordagem conhecida como “biohacking“, que procura obter melhorias biológicas nos seres humanos através da modificação dos seus corpos utilizando a tecnologia.
Os chamados “biohackers” utilizam, entre outras coisas, implantes de chips de computador para uma variedade de objetivos, desde abrir portas a pagar as compras. Neste sentido, o novo dispositivo poderia ser utilizado não só para armazenar bitcoins, mas também para outras tarefas, como o controlo do acesso a dados.
Como funciona?
A carteira baseia-se num microchip, chamado Apex, que funciona com tecnologia sem fios de proximidade NFC e identificação por radiofrequência RFID, a mesma tecnologia utilizada em cartões inteligentes, passaportes, cartões de pagamento e produtos de segurança semelhantes.
“Não é permanente e pode substituí-lo ou removê-lo se assim o desejar”, explica Graafstra.
O utilizador interage e controla o Apex através de uma aplicação instalada no seu telemóvel. A carteira é compatível com várias criptomoedas, cujas chaves são armazenadas diretamente no dispositivo implantado. De acordo com o empresário, “a chave privada e a assinatura real da transação de Bitcoin, ou da transação de criptomoeda, é feita no chip”.
O Apex vem num formato chamado ‘Flex‘ que é inserido sob a pele em questão de segundos. “A maior parte do tempo é gasto na preparação, na aplicação de ligaduras e na garantia de que a hemorragia é travada”, explica Graafstra.
O dispositivo é atualmente compatível com outros produtos VivoKey, como a carteira Satochip, que permite fazer transações seguras na blockchain, e a aplicação Seedkeeper, que armazena e gere criptomoedas e palavras-passe relacionadas com criptomoedas.
As carteiras sempre foram uma parte importante e problemática do ecossistema das criptomoedas, porque a ideia de perder ativos digitais, como o Bitcoin, o Ethereum ou outros, pode ser uma grande dor de cabeça para qualquer investidor.
ZAP // RT
Melhor que isto, ainda é tatuar um código de barras na testa.