Um dos barões de droga mais procurados do México foi detido, após passar vários meses numa gruta cheia de morcegos, depois de ter recebido a visita da namorada com um bolo de aniversário.
Servando Gomez Martinez, mais conhecido como La Tuta, era um dos criminosos mais procurados do México, por ser o líder do cartel de droga “Os Cavaleiros Templários“. Este antigo professor primário de 49 anos andava fugido das autoridade, há vários meses, e só foi detido porque recebeu a visita da namorada, com um bolo de aniversário.
É o que conta a imprensa mexicana, salientando que esta visita da namorada, com alguns amigos, no passado 6 de Fevereiro, para a celebração do seu aniversário, foi decisiva para encontrar o local onde La Tuta se encontrava escondido.
O barão de droga esteva escondido das autoridades, durante vários meses, numa gruta cheia de morcegos, de acordo com dados da polícia federal mexicana citados pela agência EFE. Tratar-se-ia de uma gruta que seria usada pelo cartel, nomeadamente para esconder detidos e drogas, e onde La Tuta viveria em condições de “miséria”, de acordo com um comissário da polícia citado pela agência.
Mas foi já depois de se ter mudado para uma casa isolada, numa zona urbana, que acabou por ser detido, junto a um carrinho ambulante de venda de cachorros quentes, no fim da semana passada, em Morelia, no Estado de Michoacan. Algumas horas depois, as autoridades mexicanas divulgaram um vídeo em que La Tuta aparece algemado e a dizer que acredita ter sido preso por ser “um criminoso” do “narcotráfico” e por “liderar um gangue de idiotas“.
O presidente mexicano Enrique Peña Nieto já veio elogiar as forças da autoridade por esta detenção, salientando que foi fruto de “meses de investigação” e que permitiu apanhar “um dos delinquentes mais procurados” do México.
O cartel que La Tuta comandava era um dos grandes fornecedores de cocaína e de metanfetaminas para os EUA.
La Tuta é conhecido por usar as redes sociais para expor a corrupção no México, divulgando, nomeadamente, vídeos onde aparece a subornar políticos e jornalistas.
ZAP