Afinal, Portugal não é assim tão dispensável para o fundador da Prozis Miguel Milhão. De acordo com o Polígrafo, ao todo, a empresa vai receber quase dois milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O empresário português Miguel Milhão expressa, repetidamente, a ideia de que não precisa de Portugal para nada.
O fundador da Prozis argumenta que tem “recursos ilimitados” e, por esse, motivo diz que também não precisa da empresa.
“Eu vivo aqui [EUA], não preciso de Portugal, não preciso da Prozis, tenho recursos ilimitados (…) Eu estou-e a cagar para a Prozis”, disse no seu podcast “Conversas do Karalho”, em 2022.
O empresário popularizou estas posições numa altura em que se assumiu publicamente contra o aborto e se notou que a Prozis ficava em xeque.
Mas será que Portugal é assim tão dispensável para Miguel Milhão?
De acordo com uma investigação do Polígrafo, a Prozis candidatou-se a fundos do PRR, tendo já recebido 684 mil euros.
A mesma investigação adianta ainda que – graças a um novo projeto nomeado “Embalagem do Futuro” – a empresa de Miguel Milhão deverá receber, até 2026, mais 1,2 milhões de euros.
Na semana passada, o empresário esteve no centro de mais uma polémica, depois de ter lançado na RTP um anúncio a celebrar o aniversário da sua fecundação.
Este cromo não precisa de Portugal – e Portugal não precisa dele. Sugiro o divórcio. E vivam felizes para sempre…
Notícia tendenciosa da comunicação social pró-aborto e ideologias afins.
Este senhor não precisa de Portugal!! mas quer um milhão de euros do PRR, se não precisa de Portugal, para que recebe esse dinheiro dos contribuintes!! meu sacana este senhor como os outros a Governar!!!!!
Por acaso sabe a diferença entre não precisar e não querer ou não gostar? E se tem um negócio legítimo porque motivo não há-de candidatar-se e receber os subsídios que outros semelhantes também podem receber?
Eu estou-me a cagar para a Prozis”, disse no seu podcast “Conversas do Karalho”
Este sujeito afirma à boca cheia (vá-se lá saber de quê) não precisar de Portugal para nada, e penso que isso deveria ser motivo para ser excluído de quaisquer critérios para atribuição de apoios, venham de onde vierem. No entanto um generoso subsidio pela excelente educação seria sim de considerar. Por isso, deixem estar como está!
Digam todos comigo: é melhor investir todo o dinheiro do PRR no tecido empresarial e indústrial do país de forma a aumentar a produção nacional bem como exportações do que patrocionar empresas fantasmas burocratas e seus amigos políticos parasitas