Joe Biden apresentou a proposta mais ambiciosa até agora. Proposta prevê um cessar-fogo dividido em três fases.
É a proposta mais ambiciosa, até agora, para acabar com a guerra na Faixa de Gaza.
Nesta sexta-feira, Joe Biden anunciou um acordo em três fases proposto por Israel ao grupo palestiniano Hamas, que disse poder terminar a guerra na Faixa de Gaza e libertar os reféns que permanecem no enclave.
Na primeira fase, ao longo de seis semanas, haveria um “cessar-fogo total e completo”, a retirada das forças israelitas de todas as áreas povoadas da Faixa de Gaza e a libertação de vários reféns em posse do Hamas, incluindo mulheres, idosos e os feridos, em troca de centenas de prisioneiros.
Os reféns norte-americanos seriam libertados nesta fase e os restos mortais dos que foram mortos devolvidos às suas famílias. A assistência humanitária seria aumentada, com 600 camiões autorizados a entrar no enclave palestiniano todos os dias.
A segunda fase incluiria a libertação de todos os reféns vivos restantes, incluindo soldados do sexo masculino, e as forças israelitas abandonariam as suas posições em todo o território da Faixa de Gaza.
A terceira fase exige o início de uma grande reconstrução da Faixa de Gaza, que enfrenta décadas de trabalhos devido à devastação causada pela guerra.
Enquanto Qatar e Egito apelaram a que Hamas e Israel aceitem os princípios apresentados pelo presidente dos EUA, o Governo de Israel revelou que só aceitará um cessar-fogo quando o Hamas for totalmente destruído.
O Hamas acolheu positivamente o projeto, mas exigiu informações mais pormenorizadas sobre as diferentes fases do acordo.
Apelo do presidente
Já neste domingo o Presidente israelita, Isaac Herzog, encorajou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a finalizar um acordo de cessar-fogo com o grupo islamita Hamas que permita libertar os reféns que estão na Faixa de Gaza.
“Não devemos esquecer que, de acordo com a tradição judaica, não há maior mandamento do que resgatar cativos e reféns, especialmente quando são cidadãos israelitas que o Estado de Israel não foi capaz de defender”, disse Herzog numa conferência na Universidade Hebraica de Jerusalém.
Herzog agradeceu ao Presidente dos Estados Unidos o impulso para uma nova proposta de acordo e “pelos esforços contínuos para conseguir a libertação de todos os reféns detidos pelo Hamas”.
O Presidente disse que falou com Netanyahu sobre a proposta e que lhe prometeu “apoio total” para fechar um acordo.
“É nossa obrigação inerente trazê-los [os reféns] de volta para casa no âmbito de um acordo que preserve os interesses de segurança do Estado de Israel”, afirmou, citado pela agência espanhola EFE.
Segundo Israel, 121 reféns ainda estão na Faixa de Gaza, embora se tema que muitos deles poderão estar mortos.
A ala mais dura do governo israelita, representada pelos ministros de extrema-direita Bezalel Smotrich e Itamar Ben Gvir, ameaçou abandonar a coligação se Israel aceitar o acordo. Argumentaram que o acordo impediria o principal objetivo da guerra, que consideram ser o desmantelamento do Hamas.
Ambos lideram os partidos Sionismo Religioso e Poder Judaico, que juntos somam 14 assentos no Knesset (parlamento israelita), cruciais para que o governo de Netanyahu não caia.
O líder da oposição, o centrista Yaid Lapid, pediu no sábado a Netanyahu que aceite o acordo e comprometeu-se a não derrubar o governo para que o pacto possa ser concretizado.
O líder do centro-direita, Benny Gantz, que integra o gabinete de guerra, apelou para que o gabinete se reunisse o mais rapidamente possível para “formular os próximos passos” e finalizar o acordo.
ZAP // Lusa
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Acordo sem sal….
Se ja na podemos por Pimenta nos judas… das!!!
Mais ostias???
Subam lá os níveis da àgua do mar porra!!!