Ministro dos Negócios Estrangeiros recusa chamar de genocídio ao que está a acontecer em Gaza: seria “injusto” dizer que Israel pretende eliminar o povo palestiniano — mas realça a existência de uma catástrofe humanitária.
“O genocídio pressupõe a vontade de eliminar um povo. Seria muito injusto dizer que Israel pretende eliminar o povo palestiniano“, disse Paulo Rangel, numa entrevista ao jornal espanhol El País, onde sublinha que “existe uma catástrofe humanitária que exige condenação, que exige que Israel aceite um cessar-fogo imediato e que precisa de ser reparada o mais rapidamente possível”.
Paulo Rangel recorda na entrevista que Portugal expressou esta posição ao Governo israelita e ao seu embaixador em Lisboa.
Questionado sobre se a comunidade internacional deveria impor medidas punitivas a Israel, o ministro respondeu que se deve “exercer grande pressão sobre o Governo”.
Portugal entende que o Estado israelita enfrenta uma ameaça existencial. Isto também não deve ser escondido, mas uma coisa não elimina a outra.
“É por isso que somos a favor da solução de dois Estados, ambos têm o direito de existir. A pressão aumentou claramente. Os Estados Unidos desempenharam um papel muito importante nesse sentido”, defendeu o ministro, entendendo que é preciso continuar a exercer a diplomacia e até “alguma pressão política” sobre Israel para, pelo menos, se conseguir um cessar-fogo.
A propósito do reconhecimento da Palestina como Estado por parte da Espanha e de outros países, Paulo Rangel disse que Portugal tem “uma posição muito próxima”, “embora não seja exatamente a mesma”.
“Há uma diferença temporal. Fazemos consultas com outros Estados-Membros para ver qual é o momento mais oportuno para dar esse passo”, afirmou o governante, acrescentando que “existe um grande consenso europeu sobre a questão dos dois Estados”.
Rangel recordou ainda que Portugal “tomou medidas para tentar reunir os países relutantes a favor da votação sobre a Palestina na Assembleia Geral”.
Na entrevista, o ministro dos Negócios Estrangeiros disse igualmente que a preocupação de Portugal “não é criar uma linha divisória na União Europeia, uma fratura que radicalize posições”, mas manter uma “posição construtiva”.
“Juntamente com a Espanha, há muito que apelamos a um cessar-fogo imediato e à libertação dos reféns. Estamos perante uma catástrofe humanitária, uma situação de urgência e emergência para o povo palestiniano de Gaza, cuja grande maioria é inocente”, afirmou.
// Lusa
Guerra no Médio Oriente
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Penso que este senhor deveria rever a sua posição com um olhar mais cirúrgico e perceber o que verdadeiramente israel promove contra o povo Palestino. Na visão do Natandiabo, todos os que eles mataram foram “terroristas”, ainda que se tratasse de recém nascidos, por exemplo…
Que idéia. Como pode este senhor chegar a esta conclusão, perante o tratamento civilizado, fraternal e simpático com os israelitas tratam os palestinos ?
O mesmo nao se pode dizer dos Palestinianos que ao longo dos anos tem dado apoio ao grupo terrorista que os Governa, e quais sao as intencoes desses terrorista???, segundo as declaracoes do proprio Hamas, que ate foram condenadas pela Autoridade Palestiniana, ” o Estado de Israel tem de ser irradicado da face da Terra”, se isto nao e Genocidio…
O que é mesmo injusto é a publicação das blasfémias a que este ser desumano se atreve, vá – se lá saber com que intenção.
Como pode, ele ou alguém com olhos e coração, não enxergar o que realmente se está a passar?
É por declarações destas que reafirmo que quem aceita e defende a guerra, devia incorporar a frente de batalha, para provar a “valentia”.
Execrável sujeito este!
E são estes acéfalos que nos governam… enfim! Estude um pouco a história deste povo desde 1948!
Estamos a assistir a um genocídio, em pleno sec. XXI, com a cumplicidade da europa e dos eua!
Não falta muito para que os livros de história façam o retrato de israHell como fizeram com a alemanha! Venha o diabo e escolha!