Eram 50, passam a ser 100: manifesto pela Justiça quer audiência urgente com Marcelo

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Miguel Cadilhe, Valente de Oliveira e Teresa Caeiro juntam-se ao grupo de personalidades que exige uma reforma imediata na Justiça em Portugal.

O “sobressalto cívico” está a avançar. O manifesto a favor de uma reforma da Justiça “em defesa do estado democrático” duplica os seus subscritores.

Rio Rio, Eduardo Ferro Rodrigues, Augusto Santos Silva, Vítor Constâncio, Francisco Rodrigues dos Santos ou Miguel Sousa Tavares. São alguns dos 50 promotores iniciais.

Os subscritores consideram que deve haver um escrutínio externo das magistraturas, envolvendo a Assembleia da República.

Exigem que o Ministério Público deixe de ter poder sem controlo, passando a haver responsabilização de cada nível hierárquico do Ministério Público.

Tem havido uma actuação “perversa” da Justiça, diversas “falhas” no sector; apontam para morosidade, quebras do segredo de justiça e graves abusos na investigação penal. Neste capítulo, os 50 subscritores pedem um travão nas escutas e nas buscas.

Este grupo vai pedir uma audiência urgente ao presidente da República para debater o assunto. É o prolongamento do “sobressalto cívico” que Rui Rio pediu.

De acordo com a RTP, o manifesto vai passar a ter a assinatura, não de 50, mas sim de 100 personalidades.

Entre os 50 novos nomes confirmados estão segundo a estação pública: Miguel Cadilhe, Valente de Oliveira, Teresa Caeiro, Richard Zimler, Manuela de Melo e Pedro Marques Lopes.

Miguel Cadilhe é economista ligado ao PSD, Valente de Oliveira foi ministro do PSD e é académico, Teresa Caeiro foi deputada do CDS-PP, Richard Zimler é escritor, Manuela de Melo, jornalista e ex-deputada do PS, e Pedro Marques Lopes é jurista e comentador.

“Agora, se este sobressalto cívico vai mesmo mudar alguma coisa? Não sei”, admitiu Rui Rio na semana.

ZAP //

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1 Comment

  1. Com que então querem controlar a justiça?
    Enquanto não se mexeu em grandes nomes, estava tudo bem…. chegou a vez deles… já está tudo mal…

    Como são todos amigos, lá irão amordaçar e tirar a venda à Justiça!
    Menos democracia e avanço para Portugal!
    Tristeza.

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