Homem de 55 anos estava num balão de ar quente. Terá alegado indisposição, saiu na margem e foi encontrado morto.
Um passeio habitual num balão de ar quente terminou com uma morte, para um dos seus passageiros.
A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar as circunstâncias da morte de um homem, neste domingo.
O corpo foi encontrado nas margens da albufeira de Alqueva na zona de Mourão, distrito de Évora, informou a GNR.
A fonte do Comando Territorial de Évora da GNR indicou à agência Lusa que o homem, de 55 anos, era um dos passageiros de um balão de ar quente que realizava um passeio turístico e, por estar indisposto, pediu para deixar o balão – e saiu na margem da albufeira.
O homem foi, depois, encontrado morto naquele local, referiu a mesma fonte.
Segundo a fonte da GNR de Évora, o caso está a ser investigado pela PJ.
Amaragem
Mais tarde, uma testemunha (Alexandra Santos, namorada da vítima) contou que que o balão de ar quente onde ambos seguiam, com outros 10 passageiros e o piloto, preparava-se para aterrar nas margens da albufeira quando, devido ao vento, mudou de direção.
“O balão começou a inclinar-se para a água, por causa dos ventos, e, à velocidade a que íamos, o piloto também não teve hipótese e batemos na água, mas muito perto da margem. Ficámos todos com os pés molhados”, relatou.
No entanto, prosseguiu Alexandra Santos, o veículo aéreo “continuou a andar” para a zona interior da albufeira, tendo então o piloto sugerido que alguns passageiros “fossem para o lado de fora para puxarem o cesto para terra”.
O homem, que acabou por morrer, entrou então na água, “o balão subiu” e “voltou a bater na água”, pela segunda vez, agora “já mais distante da margem”, salientou esta testemunha.
“Ninguém o viu de pé, mas estava perto da margem quando o vimos pela última vez”, referiu, indicando que o balão de ar quente foi depois aterrar num olival.
Refira-se que o responsável pelo balão continuou a viagem depois e contactou a equipa de apoio, que está sempre em terra para alguma eventualidade, acrescenta o jornal Público.
Mas, quando essa equipa de apoio chegou ao local onde o homem tinha deixado o balão, já estava morto. Dentro de água.
Assinalando que já deu o seu testemunho à PJ, que está a investigar o caso, Alexandra Santos frisou que o homem “não tinha pé na zona onde ficou”, depois de o balão ter voltado a subir.
“Não havia coletes salva-vidas” neste veículo aéreo, mas, ainda não seja suposto os passageiros irem para a água, “fazia sentido” tê-los, pois o balão de ar quente sobrevoou uma “zona com tanta água”, acrescentou.
ZAP // Lusa
Se fosse uma empresa responsável, eu acho que 1 funcionário dessa empresa deveria ter ficado com o Sr. que se sentia mal, ele nunca deveria ter ficado sozinho, é na minha opinião incompreensível a decisão posterior a saída do senhor sem ajuda do balão de ar quente, quando o mesmo se sentia mal, é vergonhoso para essa empresa……..