Patrícia Dantas é “idónea, honesta, integra. Isto não se faz a ninguém”

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Miguel Albuquerque acha que foi o Ministério das Finanças a cancelar a sua contratação. Luís Montenegro tinha comentado o caso: “Onde está a novidade?”.

É a primeira (quase) demissão de alguém ligado directamente ao Governo, poucos dias depois da tomada de posse.

Patrícia Dantas ia ser adjunta do ministro das Finanças mas, devido à recuperação do processo judicial em que é acusada de fraude, nem se iniciou no cargo.

A versão oficial indica que foi a ex-deputada do PSD pela Madeira a informar Miranda Sarmento que decidiu não assumir funções.

Mas Miguel Albuquerque acha que foi ao contrário: foi o Ministério das Finanças a recuar na nomeação.

O líder do PSD/Madeira e presidente demissionário do Governo Regional madeirense considera esta situação “um pouco estranha”. E explica: “É um pouco estranho ter sido convidada nas circunstâncias que toda a gente já sabia e depois terem-lhe retirado essa nomeação”.

O social democrata recordou, em conversa com os jornalistas, que Patrícia Dantas “não está condenada por nada. É uma pessoa idónea, honesta, integra”.

“Uma pessoa prepara a sua vida… Isto, a nível pessoal, não se faz a ninguém. As pessoas têm que ser tratadas de forma correcta e humana”.

“É constrangedor convidar uma pessoa, depois sai uma notícia, ficam amedrontados com a notícia, e deixam de convidar. Isso não faz nenhum sentido”, acrescentou.

Miguel Albuquerque disse ainda que os envolvidos num processo judicial “não podem ser vilipendiados. Não podem estar sujeitos a uma suspeição permanente. Acho que isso é mau para a sociedade porque cria entropias e problemas no relacionamento entre as pessoas”, comentou o madeirense.

Lembrou o princípio da presunção da inocência e atirou: “Ninguém deve ser achincalhado na praça pública devido a um processo de averiguações ou processo de acusação”.

Luís Montenegro já tinha comentado este caso quando Patrícia, na altura deputada, foi indicada pelo PSD para fazer parte da Comissão de Inquérito à TAP. O então líder da oposição disse, entre final de 2022 e início de 2023, que era um “caso antigo” e que todos já sabiam do processo: “Não há aí nenhuma novidade”.

ZAP //

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4 Comments

  1. A solidariedade dos impolutos prevaricadores.
    “Idóneos, honestos e íntegros” …
    Que o diga Miguel Albuquerque e haja quem o negue…

  2. Diz o roto ao nú … Não é este indivíduo que é arguido num caso de corrupção ? Rntão que moral tem ao defender uma camarada laranjada ??? O problema é que não há justiça a sério neste país para esta laia ( políticos ) !!!

  3. Patrícia Dantas “não está condenada por nada. É uma pessoa idónea, honesta, integra”, aliás como ele Miguel Albuquerque!

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