Abate ao longo do último mês nas proximidades da linha do Vouga levanta dúvidas: não estavam em risco de cair, nem interferiam com os comboios.
Santa Maria da Feira tem sido palco de abate de sobreiros. Um abate por justificar.
A denúncia foi apresentada pelo PEV – Partido Ecologista Os Verdes, que na semana passada pediu esclarecimentos ao ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.
Em comunicado enviado ao ZAP, o PEV conta que soube deste abate através de relatos dos próprios habitantes da zona.
Têm sido abatidos ao longo do último mês vários sobreiros nas proximidades da linha do Vouga, em Santa Maria da Feira.
Os sobreiros, avisa o partido, não apresentavam risco de queda nem interferiam com a circulação de comboios na linha.
E algumas das árvores já abatidas são centenárias. Há muitos sobreiros, uma espécie emblemática declarada simbolicamente, em 2011, “Árvore Nacional de Portugal” que foi das primeiras espécies protegidas do mundo pelos povos mediterrânicos.
E não é cenário inédito. Já tinha havido um abate naquela zona, na altura concretizado pela Rede Elétrica Nacional (REN).
O ICNF tem que dar autorização para estas iniciativas – algo que ainda não se sabe se aconteceu.
E “é necessário esclarecer os motivos que estiveram na origem do respetivo abate”, avisa o PEV.
O partido também pretende saber ao certo quantas árvores foram abatidas junto à linha do Vouga; e se estão previstos novos cortes ao longo desta infraestrutura entre Aveiro e Espinho.
Caso o ICNF tenha dado autorização, por um motivo maior, estão previstas medidas de compensação? Pergunta o PEV.
Só se preocupam com os sobreiros… E as outras espécies de árvores?!
Por todo o Portugal têm acontecido situações destas!! ridículo e vergonhoso a incompetência das entidades responsáveis..na comporta destruíram tudo..MELIDES segue o mesmo caminho.. como é que os responsaveis por este pais com tantas leis e regras permitem que isto continue a acontecer???
Infelizmente Portugal está a ficar cheia de pseudo ecologistas da treta ou seja parasitas da sociedade que vivem na cidade, não têm conhecimento nenhum do meio rural e se acham os salvadores do mundo. Vivem no mundo da fantasia e da ignorância.
Como tudo na vida tem o seu tempo e local próprio para se estar e os sobreiros são árvores como outra qualquer. Deixem trabalhar quem quer trabalhar e quem não quer que se remeta a sua estupidez e ignorância.