Augusto Santos Silva referiu-se à derrota no círculo eleitoral de Fora da Europa, como representativa da “beleza da democracia”, mas lamentou a “campanha de bolsonarismo”, ao estilo de Vladimir Putin, que o tirou do Parlamento.
Esta manhã, entrevistado pela rádio Antena 1, Augusto Santos Silva assumiu a derrota política e pessoal, ao passar de segunda figura mais importante do Estado para grande derrotado na eleição no círculo de Fora da Europa.
O presidente cessante da Assembleia da República romantizou a situação, ao dizer que esta derrota é representativa da beleza da democracia: “esta é uma das belezas da democracia: num dia é-se a segunda figura do Estado; e no dia seguinte é-se um vulgar cidadão”.
Santos Silva recusou a ideia de vir a ser candidato às europeias, fazendo saber que vai retomar a vida de docente na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP): “eu não sou propriamente um político profissional que precise agora de emprego”, afirmou.
Quanto ao crescimento do Chega Fora da Europa, que o “empurrou” para fora da Assembleia da República (onde estava desde 1999), o economista de 67 anos lamentou a “campanha de desinformação ou de bolsonarismo”, levada a cabo no Brasil, semelhante àquela que existe na Rússia: “a interferência nos processos eleitorais não é um apanágio exclusivo do regime de Vladimir Putin“, considerou.
Ainda assim, aquele que foi o ministro dos Negócios Estrangeiros entre 2015 e 2022 reconheceu a transversalidade crescente do partido de André Ventura: “Também nas comunidades se sentiu este incremento significativo do ponto de vista eleitoral do partido Chega, o que significa que tem hoje uma transversalidade territorial que se deve reconhecer”.
“Quando nós olhamos para os resultados no circulo da Europa verificamos que o Chega retira um deputado à AD, por causa da votação que teve na Suíça; e quando nós olhamos para os resultados Fora da Europa verificamos que o Chega retirou um deputado ao PS, por causa da votação no Brasil“, analisou.
Na Europa, o Chega venceu, após ter registado uma votação massiva na Suíça, onde o partido recolheu 33% dos votos. Fora da Europa, o vencedor foi a Aliança Democrática (AD), com o partido de André Ventura a passar o Partido Socialista (PS) muito graças à vitória expressiva no Brasil (cerca de 25%).
Encerradas as contagens, a AD confirma vitória nas eleições, com 80 deputados eleitos, contra 78 do PS. Com os dois mandatos conquistados no Estrangeiro, o Chega – em terceiro ligar – fez eleger 50 deputados.
Não saber perder com dignidade é miserável. A culpa é sempre dos outros neste grande partido que ajudou a cimentar a democracia em Portugal, mas que agora parece querer levar de volta o PS aos tempos do “verão quente” desta vez no outro lado da barricada.
Mário Soares certamente dá voltas na tumba!
Se o partido Chega cresceu, quer interna quer externamente, muito se deve a Augusto Santos Silva que não soube despir a “camisola” de esquerdista e ser imparcial enquanto PAR.
Carlos Mota,
Por favor use de sensatez e substitua “camisola de esquerdista” , por sentido de Estado, respeito devido ao Parlamento enquanto Casa da Democracia, ou cumprimento do dever que lhe assiste enquanto PAR.
Pode usa-las todas, ou uma à sua escolha.
A da “camisola”, não lhe fica bem. (a si, não a ele, que se está c@@ndo para a sua diminuta visão) .
Uma das figuras pela qual o PS perdeu foi o Augusto Santos Silva, esta aberração não é Democrática mas sim um Ditador , não gosto do André Ventura mas ele tinha razão em muitas coisas e esta aberração muitas vezes tirava-lhe a palavra, finalmente vimo-nos livres deste Gajo
Vai agora gerir os fundos do PRR…
Quem votou foram Portugueses, ou não? Que grande democrata!
Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah!!
O Governo do Costa foi quem mais lixou os Emigrantes, correu com eles do SNS, acabou com a isencao de pagamentos de impostos durante 10 anos, da regalias ao “coitadinhos” dos Imigrantes em Portugal, e ao mesmo tempo tira as regalias aos seus proprios cidadaos que Emigraram, e agora a culpa e do Bolsonaro!!!!!!, por mim, que sou Emigrante, e que devido ao Governo do Costa estive quase a mandar “passear” a minha Cidadania Portuguesa…, vai e nao voltes, seu Ditador.
Apenas e só, “cá se fazem, cá se pagam”.
E sim, o Brasil é governado pela “alma mais honesta que há”, segundo o próprio “honesto”.