Os comunistas tentarão tudo para não deixar passar o “projeto de retrocesso da direita”. Todos os meios serão usados.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, transmitiu ao Presidente da República que os comunistas usarão “todos os meios”, institucionais e de “ação e combate”, para que o “projeto de retrocesso da direita” não seja concretizado, revelou hoje o partido.
“Esse projeto de retrocesso da direita contará, desde o primeiro minuto, com a oposição firme do PCP, e não será pelo PCP que esse projeto será implementado no nosso país”, afirmou Paulo Raimundo.
“Utilizaremos para isso todos os meios que tivermos ao nosso dispor, quer no plano institucional, quer no plano da ação e do combate, onde for necessário, e foi isso que reafirmámos junto do senhor Presidente”, acrescentou o secretário-geral do PCP.
Numa declaração enviada às redações, o líder comunista argumentou que o resultado das eleições de domingo, com “três milhões de votos na direita”, “não responde às necessidades do povo, às necessidades dos trabalhadores”.
Paulo Raimundo encabeçou a delegação do partido que foi recebida na quarta-feira pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa, mas, em dia de greve geral dos jornalistas, saiu sem prestar declarações.
“O senhor Presidente, agora, em função dos dados eleitorais, que ainda não estão completamente conhecidos, terá de tomar as decisões que entenda. Da nossa parte, ficou claro o caminho pelo qual estamos empenhados”, sublinhou.
Na mensagem que os comunistas levaram a Marcelo Rebelo de Sousa, Paulo Raimundo defendeu que esteve ausente da campanha eleitoral “toda a matéria da injustiça, da desigualdade, e das questões centrais dos salários e das reformas, que é preciso resolver de uma vez por todas”.
Para o PCP, trata-se de “matérias que vários e importantes protagonistas deixaram de fora do debate político e da centralidade que é merecida”.
Paulo Raimundo insistiu ainda na ideia segundo a qual “o período que levou desde a cessação da assembleia e o ato eleitoral foi um período demasiado longo”.
ZAP // Lusa
Este Raimundinho, com 4 deputados e meia dúzia de votos, acha-se no direito de condicionar a maiora!
Isto do partido pró guerra, pró Putin… Impressionante!
Devias era discutir com os teus camaradas de infortunio a derrota que o PCP teve sobre a tua lideranca Partidaria, em vez de tentares desviar o assunto com a RIDICULA mocao que vais apresentar ao futuro, mas ainda desconhecido, Governo!!!!, ja nem no Alentejo te querem…
Mas o que é que este padeiro sabe de política? Ah, ah, ah, deixa-me ir ali rir e já volto…
Com estes desarticulados, é só armanço.