Denúncia da Federação Nacional dos Médicos, que avisa que os problemas sérios chegaram a Porto, Loures e Leiria.
Os constrangimentos em diversos serviços de urgência estão a espalhar-se no país.
A denúncia é da Federação Nacional dos Médicos (FNAM). Em causa, ainda, a falta de acordo entre sindicatos e Governo sobre os salários e sobre a valorização da carreira.
A presidente da FNAM avisou no Diário de Notícias que continua a haver constrangimentos de norte a sul do país.
Joana Bordalo e Sá contou que estão a chegar mais declarações de escusa de responsabilidade por parte de médicos.
Já houve notícias do género sobre Mirandela, Viseu/Lamego, Barreiro e Cascais. Agora a médica acrescenta locais do mapa a este mapa de situações complexas: Porto, Loures e Leiria.
No Porto o caso está complicado no Hospital Santo António: “Há uma situação gravíssima no Hospital Universitário de Santo António, no Porto”.
“Segundo nos foi relatado, a Urgência está dividida, mas aquela que está de porta aberta ao exterior, a Urgência Geral para a área da Medicina Interna, está só entregue a médicos internos e a médicos prestadores de serviço, durante o período noturno. Não há um único médico especialista de Medicina Interna naquele espaço a ver doentes em conjunto com os outros médicos”, alerta a responsável.
Em Loures há escusas de Medicina Interna na Urgência Geral e na Urgência de Pediatria: “Os colegas queixam-se de uma Urgência Geral enorme que, à noite, também fica sobretudo entregue a internos e a prestadores de serviço, tendo entre dois a um especialista durante o dia”.
“Às vezes, chegam a ter cerca de 200 doentes em que os que têm pulseira amarela podem ter de esperar nove horas e os que têm pulseira azul mais de 11 horas. O trabalho está limitado pela escassez de recursos humanos. Já chegaram a ter cerca de 70 doentes à espera de uma vaga para internamento“, descreveu.
O Hospital de Leiria tem um problema essencialmente na Medicina Interna. Os médicos estão a trabalhar “em condições muito reduzidas” e as urgências estão a ser asseguradas “por um ou dois especialistas e à custa de internos de medicina geral e familiar”.
“Chegam a ter cerca de 100 doentes no período de dia ou da noite, que ficam durante 12 horas sem qualquer tipo de avaliação, porque quem está não consegue dar resposta”, acrescentou.
A direcção do Serviço Nacional de Saúde falou com conselhos de administração dos hospitais em causa e assegura que todas estas denúncias são falsas: “Não só não correspondem à verdade como, em alguns casos, já [foram] devidamente desmentidas junto de associações profissionais”.
pudera se incentivam os medicos a não fazer urgencias querem o quê colocar lá pedreiros ,ou eletricistas a fazerem os trabalhos medicos deles
Os problemas nos hospitais, são mais “fabricados” do que decorrentes de falhas ou défices..
Em terminando a campanha, tudo irá ao lugar que lhe pertence.
O “sindicalista”, ex bastonário da Ordem dos médicos, agora já nem pia. É vê-lo como pretendia, na campanha da AD, em primeira fila, ao lado de quem lhe fez as promessas que o acalmaram.
Muitas direções se demitiram para provocar o caos e dele se alimentarem, colocando o governo em causa.
Esta malta anda toda ao mesmo. Já não há, nem na saúde nem na educação, o antigo espírito de missão, alimentado pelo brio a ética e a vocação, ao serviço do bem comum.
“Joãos Semana” e seguidores da cartilha do ensino, são figuras do passado, que muito dificilmente regressarão.
O problema do SNS não funcionar podemos agradecer aos sindicatos dos médicos, em Portugal as pessoas morrem por falta de assistência e estão se cagando, este país é uma vergonha