Nuno Veiga / LUSA
José Luís Carneiro
José Luís Carneiro aposta na estabilidade, não aponta prazos na Justiça e apela a uma maior prudência nas nomeações políticas.
José Luís Carneiro desmentiu as indicações que têm circulado: garantiu que nunca disse que vai viabilizar um governo do PSD, para evitar que o Chega entre no novo Governo.
“O que disse foi que, comigo, o Chega não iria para o poder. Foi isso que eu disse. E isso não decorre que eu apoie um Governo do PSD. Depois das eleições, avaliaremos. Colocarei os resultados do PS ao serviço dos interesses do nosso país”.
Em entrevista à rádio Antena 1, nesta quinta-feira, o candidato à liderança do PSD até “deixou a pergunta ao contrário”.
E dirigiu-se directamente a Luís Montenegro: “Tem o dever de responder a esta pergunta: se o PS e se eu ganhar sem maioria absoluta, viabiliza o Governo do PS?“.
As apostas de José Luís Carneiro são “estabilidade, previsibilidade, prudência e perseverança” para os cidadãos portugueses.
No panorama político, Carneiro admite os “erros” de elementos dos últimos Executivos socialistas. Por isso, apela uma maior “prudência” nas próximas nomeações políticas.
Em relação à Justiça, e contrariando Augusto Santos Silva, o ministro da Administração Interna não coloca prazos nas conclusões da Operação Influencer – que ditou a demissão de António Costa.
“Não quero colocar as eleições (Março 2024) como o prazo porque não o devo fazer. Respeito o princípio da independência da Justiça e da autonomia do Ministério Público. Entendo que deve ser tão célere quanto possível”, esclareceu.
Para José Luís Carneiro, que ao longo da entrevista defendeu os feitos dos Governos de António Costa no combate à pobreza e nos salários, o melhor destes oito anos socialistas foram as medidas na economia e o pior foram os famosos “casos e casinhos”.
O Montenegro pode perguntar o esmo… Pergunta burra.