“Os políticos portugueses deveriam receber mais. Há muito tempo”

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José Sena Goulão / Lusa

Conversa sobre o futuro do Governo em Portugal originou uma perspectiva que “não é popular de se dizer”.

Os debates políticos multiplicaram-se na semana passada.

Não só dentro da Assembleia da República, onde se tem discutido na especialidade o Orçamento do Estado para 2024, mas sobretudo longe do Palácio de São Bento.

Na Antena 1, e ainda antes de se saber que o presidente da República iria dissolver o Parlamento e antecipar as próximas eleições legislativas, Raul Vaz deixou uma perspectiva que “não é popular de se dizer”, admitiu o próprio.

O comentador estava a falar sobre os cartazes do Chega, espalhados pelo país, que defendem uma “varridela” na política portuguesa e que indicam que os políticos andam a “roubar”.

“Os políticos não vivem para roubar; pelo contrário”, comentou, admitindo que há sempre excepções em qualquer classe profissional mas, por princípio, um político não é sinónimo de roubo.

E continuou: “Isto não é popular de se dizer, mas os salários dos políticos já deveriam ter sido aumentados há muito tempo. Os políticos já deveriam ter sido aumentados pelos próprios políticos”.

Raul Vaz considera que, em Portugal, os políticos – e as suas famílias – são escrutinados de uma forma “terrível”.

“Por isso, nós que gostamos de viver em democracia e em liberdade, que é o mais importante, é importante termos noção disso e é importante contribuirmos para isso”.

E repetiu: “Para mim, não há nenhum político ladrão, por definição”.

O comentador tem noção de que “haverá sempre aproveitamentos políticos” na sequência da demissão de António Costa.

ZAP //

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3 Comments

  1. Deveriam ganhar mais e serem imediatamente responsabilizados pelas suas incompetências! Menos deputados e agruparem as câmaras municipais próximas, com apenas um executivo, mas os mesmos serviços às populações…
    Todos ganharíamos mais!

  2. Felizmente as opiniões, achismos e ideologias de Raul Vaz (e de tantos outros) têm mais interesse para o próprio (e seu público) que para os demais. Estas opiniões não são nada de estranhar num país democraticamente medíocre e muito suspeito
    de (in)justiça e seriedade! É somente mais do mesmo! 🙂

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