Os russos vão enviar um batalhão com cerca de 70 soldados ucranianos para lutarem nas regiões de Donetsk e Zaporijía.
A Rússia está prestes a enviar um batalhão de prisioneiros de guerra ucranianos (POWs) para as linhas de frente, um movimento que, segundo o Estado russo, vem após os prisioneiros terem jurado lealdade à Rússia.
Este desenvolvimento, divulgado pela imprensa estatal russa, levanta sérias questões acerca da conformidade com as leis internacionais de guerra e suscita dúvidas sobre o estado das forças russas que têm sofrido baixas pesadas em combate.
A agência de notícias estatal RIA Novosti reportou que o “Batalhão Bogdan Khmelnitsky” se comprometeu com a Rússia e, após a conclusão de um treino, seriam em breve destacados para o combate.
Estes prisioneiros, cerca de 70, foram recrutados de várias colónias penais russas e têm-se preparado para serem integrados na maior formação da República Popular de Donetsk (DNR), conhecida por “Kaskad”, escreve a Insider.
O batalhão deverá ser enviado para as áreas de Donetsk e Zaporijía, regiões onde o Kaskad tem estado operacional e onde a luta tem sido intensa nas últimas semanas. A ofensiva renovada de Avdiivka e a contraofensiva da Ucrânia em Zaporizhzhia têm sido particularmente sangrentas, resultando em elevadas perdas humanas e materiais para a Rússia.
Contudo, os detalhes exatos da implantação destes prisioneiros de guerra permanecem incertos. Descritos pela meios de comunicação como um “grupo voluntário”, estes prisioneiros teriam assinado contratos “em termos gerais”, sugerindo que podem receber salário e benefícios semelhantes aos dos soldados russos.
Há, no entanto, sérias dúvidas sobre a voluntariedade deste serviço, com preocupações sobre possível coerção e a possibilidade de a Rússia estar a violar a Convenção de Genebra, que proíbe explicitamente que os prisioneiros de guerra sejam colocados em situações de combate ou sujeitos a trabalho perigoso.
A Ucrânia tem também o seu próprio batalhão composto por russos, mas, tal como a Rússia, alega que os soldados se juntaram de livre vontade às forças armadas ucranianas.
O mundo observa atentamente, à medida que mais informações sobre o destino destes prisioneiros de guerra e o impacto de sua implantação emergem, colocando uma vez mais as ações da Rússia sob escrutínio internacional.
A perversidade russa de novo à mostra. Infelizmente, já é normal.
Era será que eles não se aliam aos seus e derrubam de uma vez os invasores russos.
Curioso. Cidadãos russos que combatem no exército ucraniano são heróis. Cidadãos ucranianos que combatem no exército russo são traidores…
Esses “jornalistas” confiam que todos os leitores tem poucos neurónios o pior é que muitos tem poucos mesmo os russos já andam a lutar com armas ou ainda andam a lutar com “pás”?! E já agora, o Zé Lenski é tão democrático que não vai ter eleições presidenciais na Ucrania. Ele é o presidente e está decidido
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