Bolívia chega-se à frente e corta relações com Israel

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Fora do Eixo / Wikimedia

O presidente da Bolívia, Luis Arce

A Bolívia tornou-se o primeiro país do mundo, desde 7 de outubro, a cortar relações diplomáticas com Israel, exigindo o fim dos ataques contra o povo palestiniano.

A Bolívia anunciou, esta terça-feira, que cortou relações diplomáticas com Israel, alegando que o ataque contra a população da Faixa de Gaza é uma “ofensiva militar agressiva e desproporcional”.

Em comunicado, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros boliviano, Freddy Mamani Machaca, informou que o Governo “tomou a determinação de cortar relações diplomáticas com o Estado de Israel, em repúdio e condenação da agressiva e desproporcional ofensiva militar israelita que está a ser levada a cabo na Faixa de Gaza”.

A Bolívia exige “a cessação dos ataques contra o povo palestiniano” e rejeita o tratamento “hostil” de Israel para com os responsáveis das organizações internacionais encarregadas de fornecer ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Mamani Machaca apelou aos “países irmãos” para “realizarem ações coletivas” de forma a conseguir alcançar a pacificação na região e “evitar um genocídio”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel classificou o corte de relações diplomáticas anunciado pela Bolívia como uma “capitulação perante o terrorismo e o regime dos ayatollahs no Irão”.

Hamas saúda decisão

O movimento islamita palestiniano Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, saudou a decisão da Bolívia de romper as relações diplomáticas com Israel.

“Elogiamos fortemente a postura corajosa do Governo boliviano por cortar laços com a entidade sionista, que ocorreu em resposta à agressão fascista israelita e aos massacres cometidos a cada minuto contra o nosso povo na já bloqueada Faixa de Gaza”, disse o Hamas, citado em comunicado.

O grupo extremista renovou ainda o seu apelo para que os países árabes e islâmicos, que “normalizaram as suas relações” com Israel, sigam os passos de Bolívia, Chile e Colômbia.

Chile e Colômbia convocaram na terça-feira os seus respetivos embaixadores em Israel, Jorge Carvajal e Margarita Manjarrez, para abordar a situação diplomática naquele país do Médio Oriente.

“Essas posições honrosas serão imortalizadas na história dos países que rejeitam a agressão e triunfam pela justiça da nossa causa e pelos direitos do nosso povo à liberdade e à autodeterminação”, salientou o Hamas.

Na terça-feira, o exército israelita bombardeou o campo de refugiados de Jabaliya, no norte da Faixa de Gaza, matando pelo menos 145 pessoas.

ZAP // Lusa

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5 Comments

  1. Foi nojento e asqueroso essa atitude da bolívia.

    O Hamas não respeito um feriado, até na 2 guerra respeitaram o feriado de natal e as tropas inimigas fizeram uma “pausa e confraternização”, o que o Hamas fez foi desumano e quem finge não ver as bombas que o próprio Hamas manda pra Exterminar o povo de Israel é tão desumano e Nazista quanto o Hitler ou mais.
    Basta respeitar o espaço do amigo, Israel tem direito de existir o hamas quer acabar com todos os Não muçulmanos os próximos serão os Cristãos e todos que não fazem parte da ideologia ou religião que eles pregam.
    Se você é Cristão é bom ficar preocupado; depois que exterminarem Israel o Próximo é Você, é decisão sua escolher um lado.

    O genocídio israelita não foi suficiente? querem matar mais israelenses? os judeus são de Israel.
    Não foi suficiente? Foram tantas monstruosidades .. vou deixar Deus julgar .

    Mas o hamas me dá nojo.
    Ao menos Israel avisa e é uma ataque anunciado.. Não algo covarde e criminoso como fez o hamas no meio de uma festa e atirando pros lados e no feriado.
    O hamas é tão asqueroso que usa o próprio povo de escudo humano e massa de manobra, como gado pro abate.

    O pior cego é o que finge não ver.. Deus tudo sabe e tudo vê.
    Me sinto até melhor de ter vomitado toda a minha opinião acima.
    Se discordar de mim só lamento. ^^

  2. Completamente inaceitável o que o que o exército israelita está a fazer em Gaza, matando e esteopiando muitos milhares de civis, de forma totalmente cobarde. Estão a fazer o que foi feito aos seus ascendentes pelos nazis na segunda guerra mundial. Então se aqueles nazis foram considerados criminosos de guerra, o que deverão estes ser conaiderados, quando estão a fazer crimes igualmente equivalentes em horror, cobardia e destruição da população civil?
    – TPI com eles, a começar pelo primeiro ministro e ministro da defesa e toda a estrutura militar de todo envolvida nos bombardeamentos que causam vitimas a civis. Penso que é a melhor;
    – se querem acabar com o Hamas (e DEVEM ACABAR COM ELES, CLARO!!!), enviem militares e combatam casa a casa e cacem um a um os respetivos “terroristas”, pois o que eles fizeram não pode ser tolerado nunca, mas …, também deve ser percebido que, como o Guterres disse, a escalada de violência vinda de Gaza, não apareceu do vácuo, e para mínimo bom entendedor, basta isso para se perceber toda a dinâmica de eventos que por lá têm ocorrido!
    – retornem as terras que eram dos palestinianos e açambarcadas e colonizadas pelos esraelitas de forma desavergonhada, de volta para os palestinianos e que se façam esforços e sejam criadas condições para todos viverem em paz, pois os esraelitas a bem dizer nem sequer tinham nenhuma terra para ocupar na zona se não lhrs tivesse sio dada de bandeja e retirada aos palestinianos para aquele efeito. Seria então o mínimo que Israel fizesse a sua parte (a parte de leão, pois é quem tem mais condições para o fazer), e em esforço com a outra parte.
    – se continuarem a fazer o que têm estado a fazer, irão ser vítimas de uma nova vaga de anti-semitismo, e quem sabe senão maior do que as di pasaado, só que desta vez, muito mais justificada (quero dizer, não justificada no geral, mas pelo menos assente em razões entendíveis que levem a criar e alimenrar esses sentimentos bem negativos)!!!

  3. O que é inaceitável é o Hamas usar crianças e civis como escudos humanos.

    O que é inaceitável é o Hamas assassinar crianças.

    O que é inaceitável é o Hamas assassinar civis.

    O que é inaceitável é o Hamas manter reféns mais de 200 civis, israelitas e não-Israelitas.

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