Os smartphones do futuro poderão ter a capacidade de reparar pequenos danos no ecrã por si mesmos, prevê a empresa de tecnologia CCS Insights.
De acordo com o último relatório da empresa sobre tendências tecnológicas para 2024, poderão surgir até 2028 ecrãs auto-reparáveis feitos de materiais especiais.
Embora algumas tentativas anteriores com a mesma tecnologia tenham tido sucesso limitado, o conceito promete um caminho fascinante para o desenvolvimento de eletrónica de consumo, avança a Beebom.
O relatório, que já despertou grande interesse na comunidade tecnológica, sugere que os futuros ecrãs poderão ser fabricados com recurso a um material único que repara pequenos riscos e mossas quando entra em contacto com o ar. No entanto, a empresa sublinha: danos graves no ecrã ainda exigirão serviços de reparação profissionais.
O conceito não é inteiramente novo. Gigantes da tecnologia como a LG (que em 2013 lançou o modelo G Flex com um revestimento auto-reparável no painel traseiro), Motorola e Apple já experimentaram tecnologias auto-reparáveis anteriormente.
No entanto, a funcionalidade não foi bem recebida na altura, levando muitos a questionar a utilidade da tecnologia auto-reparável em dispositivos do dia-a-dia.
Embora a ideia seja tentadora, ainda é incerto como é que os fabricantes de equipamento original (OEMs) integrarão com sucesso esta tecnologia em eletrónica de consumo de uma forma que agrade os consumidores. Por enquanto, a previsão permanece uma mera especulação, mas se concretizada, poderá trazer uma mudança considerável na forma como interagimos com e mantemos os nossos dispositivos.
Além dos ecrãs de smartphones auto-reparáveis, o relatório da CCS Insights também abordou outras tendências futuras, entre as quais a introdução de uma secção Não Filtrada para o Instagram, tratamentos de “duche frio” para IA e um aumento no número de iPhones em segunda mão no mercado até o final de 2023.
