Aluno espancado por colega na sala de aula corre risco neurológico. Tudo começou com pistola de água

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Um estudante de 13 anos foi espancado por um colega de 16 em plena sala de aula, sem que ninguém conseguisse travar a agressão. O adolescente está hospitalizado e pode sofrer de danos neurológicos.

A agressão ocorreu nesta terça-feira durante uma aula de uma turma do oitavo ano da Escola Básica 2/3 de Alfornelos, na Amadora.

Tudo começou numa brincadeira dentro da sala de aula, com uma pistola de água , como relata o Correio da Manhã (CM).

Um estudante de 16 anos estaria a atingir o colega de 13 anos com água no meio da aula. Este adolescente fartou-se da brincadeira e foi tirar a bisnaga ao colega, entregando-a ao professor.

O docente ordenou aos dois estudantes que fossem para o Conselho Directivo, mas antes de saírem da sala, começou a agressão.

O estudante de 13 anos acabou por ser “espancado e pontapeado na cabeça” pelo colega, “sem que professores ou auxiliares fossem capazes de travar o agressor”, como destaca o CM.

O adolescente agredido está internado no Hospital Amadora-Sintra, onde está a ser observado, temendo-se que possa sofrer de danos neurológicos.

O caso já foi reportado à PSP e à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.

Professor alvo de processo após agressão a aluno

Em Portalegre, é um professor que está a ser acusado de agredir um aluno. A direção da Escola Secundária de São Lourenço, naquela cidade, já abriu um processo interno para averiguar.

A alegada agressão terá ocorrido na segunda-feira, durante uma aula de Educação Física, como explica à agência Lusa a directora do estabelecimento de ensino, Graça Sousa.

O professor terá “agredido de forma selvagem” um aluno por este ter “posto em causa” o seu método lectivo, revelou à Rádio Portalegre uma fonte não identificada.

Esta fonte será um professor que denuncia que “este episódio foi seguido por uma política de ocultação do mesmo a todos os encarregados de educação”, criticando o estabelecimento de ensino por “impor aos alunos o esconder de informação ou até mesmo mentir aos pais“.

Graça Sousa nega estas acusações e garante que “não correspondem aos factos”.

A directora garante que no dia da alegada agressão, o sub-diretor da escola “falou com os alunos” da turma envolvida, “numa tentativa de os acalmar” e “não distorcerem factos”, porque o caso iria “seguir a sua tramitação”.

“Aliás, não é essa a nossa política, de ocultação, e isso mesmo foi transmitido ao encarregado de educação, que iria ser averiguada toda a situação”, acrescenta Graça Sousa.

ZAP // Lusa

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4 Comments

  1. Há 40 anos não tinhamos desses problemas, o professor punha ordem na sala e nos alunos. Agora e desde há uns anos a esta parte, os alunos são reis e senhores, os professores contam pouco mais do que o chão que pisam. Infelizmente.

  2. Este é o futuro orientado por ideologias absurdas que irão originar uma sociedade absurda. Tudo o que é disciplinador é considerado por alguns pseudo-intelectuais como agressão a partir daí criou-se a liberdade absoluta em que as pessoas só têm direitos mas não têm deveres, logo o resultado é este e o pior ainda está para chegar.

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