Em causa o tamanho de um pão. Juiz rejeitou arquivar caso, empresa alega que não tem de entregar comida “exactamente igual à imagem”.
A Burger King tentou evitar seguir para tribunal por causa do tamanho de uma sanduíche, mas vai mesmo haver processo judicial.
Na sexta-feira passada, um juiz nos Estados Unidos da América (Miami), Roy Altman, anunciou que a empresa vai ter de se defender em tribunal.
Defender do quê? Das acusações de enganarem clientes no tamanho da Whopper.
A CNN explica que a empresa é acusada de enganar os clientes porque a sanduíche Whooper parece maior nas imagens do que realmente é.
Numa acção colectiva, os clientes acusam a Burger King de retratar hambúrgueres com ingredientes que “transbordam do pão”; e fica a sensação de que as sanduíches são 35% maiores e contêm mais do dobro da carne do que, depois, aparece no tabuleiro.
Os clientes acusam ainda a empresa de negligência e enriquecimento sem causa.
A Burger King tentou arquivar o caso mas o juiz de Miami considera que esta diferença entre o que está nos anúncios e o que está no prato é uma quebra de contrato.
A empresa de restauração considera que não é obrigada a vender hambúrgueres “exactamente iguais às imagens”.
O juiz respondeu: “Cabe aos jurados dizer-nos o que as pessoas pensam”.
A honestidade e idoneidade para com os clientes são sempre bem-vindas.
A título de experiência pessoal numa das lojas desta cadeia, ocorrida comigo no passado sábado, 26/08: Fui adquirir uns hamburgers para jantar em casa. Pedi ajuda a um funcionário, que se encontrava de máscara (supostamente devido ao Covid), para me indicar um que fosse vegetariano. Ele próprio selecionou uma opção no painel. No entanto, decidi averiguar mais um pouco e acabei por escolher outro, também vegetariano. Enquanto esperei, estive a observar a forma de preparação pouco higiénica, na minha opinião, pois quem pegava no pão, na alface e noutros ingredientes com as mãos, também pegava nas etiquetas para as colar nas embalagens, tocava no micro, voltava a pegar nos ingredientes e assim sucessivamente, sem nunca lavar as mãos entre os intervalos em que pegava nos alimentos e os que pegava nos outros materiais. Confesso que me fez alguma confusão. Nesta terça-feira à tarde, iniciei sintomas e confirmei que estava com Covid. Como não tinha estado com ninguém nos dias anteriores, não tenho dúvida que o facto de ter tocado no mesmo painel em que o funcionário (o tal de máscara) tocou, me tenha contagiado, pois em momento algum o vi a desinfetar as mãos e ainda estive lá algum tempo à espera.
Assim, a somar à honestidade, acrescentaria também um maior cuidado de higiene, quer no manuseamento dos alimentos, quer no toque de superfícies comuns, principalmente se algum funcionário souber que se encontra com uma doença contagiosa. Ir desinfetando as mãos não custa e evitaria a propagação da doença aos clientes.
É pena isto só resultar nos Estados Unidos.
Se resulta-se em portugal é que era magnifico pois são muitas as vezes que enganam os clientes com imagens que depois em nada correspondem à realidade.
Não é só nos hamburgers mas em muitas outras coisas de diversas atividades. Basta ver as imagens que algumas embalagens de produtos alimentares apresentam e quando de abre a embalagem parece que estamos perante 1 produto diferente… já reclamei por 2 ou 3 vezes de situações destas e de nada valeu… até parece que somos “criminosos” por reclamar sobre as situações.
Outra coisa em que se nota que somos enganados, não sei se intencionamente ou não, é por exemplo na fruta que se compra já embalada. Por exemplo a etiqueta diz que tem 1 kg, o preço afixado corresponde a 1 kg mas depois pesa menos 30 ou 40 g. já fiz uma reclamação em livro de reclamações por o peso liquido ser inferior 50g ao afixado na embalagem e a resposta que recebi foi caricata… “sendo a fruta um alimento que na sua composição tem água esta evapora”… logo não é possivel garantir que quando a fruta chega ao consumidor a embalagem ainda tem o peso anunciado…
mas ajustarem o preço… está quieto…
na generalidade somos muito pacificos nestas situações por isso somos comidos de cebolada e nada fazemos. Muitas empresas a amealharem centimos e cada uma destas operações no final do ano podem ganhar centenas de milhares de euros…
Boa tarde.
Sem querer defender ninguém, acha que o funcionário foi o único a tocar no painel? E os clientes antes de si?
Obviamente que deveria ter desinfectado as mãos/colocado luvas, antes de manusear alimentos… voltando a tocar em superfícies e manuseando de novo alimentos, repetir a operação.
O problema é que muitas vezes os empregados estão sozinhos ou são apenas dois: as filas acumulam-se, as pessoas começam a reclamar e muitas vezes fazem queixa. Tenho assistido a situações degradantes, aon ponto de ter dito a um colaborador q/estava sozinho q/fosse à WC: “eu espero” e assumo a responsabilidade! As pessoas atrás de mim anuíram mas ninguém antes de mim fez nada…
O mundo está desta forma e se vamos falar de “fotos contratuais” o McDonald’s é REI. Após devolver várias vezes os produtos: tamanho, aspeto, etc… e já lá vão + de 5 anos, nunca mais lá fui nem ninguém da minha família! Preferimos o BURGUER KING. Lamento q/a sua experiência tenha sido menos positiva mas no que me diz respeito, nunca tive razão de queixa e chegam a substituir ingredientes sem qualquer custo, com grande simpatia.
Bom fim de semana.
OBS: como a notícia é dos EUA, bem, nada a dizer: na terra do Tio Sam até se colocam processos milionários se alguém disser q/tem 1 meia de cada cor e isso não pode ser! 🙂 hahahahaha – é só rir!