Nasceu a única girafa sem manchas do mundo. Já pode votar no seu nome

ZAP // KTVU FOX 2 San Francisco / YouTube; ext. Dall-E-2

girafa sem manchas

Pode votar no futuro nome da inédita girafa bebé, que vai ser anunciado a 4 de setembro

Fêmea de 1,82m nasceu a 31 de julho no zoo do Tennessee, EUA. É a única girafa reticulada de cor sólida do mundo.

Kipekee (Única), Firali (Incomum ou Extraordinária), Shakiri (Ela é tão linda) ou Jamella (Uma grande beldade).

Estes são os quatro possíveis nomes da inédita girafa bebé sem manchas que nasceu no Zoo de Bright, no Tennessee, EUA. Até dia 4 de setembro, pode votar num deles e ajudar a batizar a pequena, na página de Facebook do zoo.

A fêmea nasceu a 31 de julho e, para surpresa de todos, veio ao mundo “lisa”, sem as habituais manchas encontradas no género Giraffa, o mais alto animal terrestre e maior ruminante do mundo.

A recém-nascida, com 1,82m, é a única girafa reticulada de cor sólida do mundo, creem os cuidadores do zoo norte-americano.

A última girafa sem manchas nasceu há mais de 50 anos, em 1972 em Tóquio, no Japão. Toshiko era o seu nome.

Para que serve o “casaco malhado” das girafas?

Grande parte do papel das manchas da girafa servem os propósitos de camuflagem, ajudando-as a esconderem-se entre a vegetação da savana.

As manchas são, também, um sistema de perda de calor. As manchas mais negras têm glândulas sudoríparas por baixo que ajudam a regular o calor.

Os padrões são sempre únicos e muito provavelmente herdados das mães, segundo um estudo publicado na PeerJ.

Os “gigantes gentis” precisam da sua ajuda

O zoo está ainda a aproveitar a atenção inesperada para alertar para a ameaça à conservação das girafas.

“Populações selvagens estão silenciosamente a entrar em extinção, com 40% das girafas selvagens a perder-se nas últimas três décadas”, afirmou o fundador do Zoo do Tennessee, Tony Bright, em declarações ao IFL Science.

Uma população fragmentada é a grande razão para a ameaça da girafa reticulada, classificada como Ameaçada pela União Nacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Exemplares vivem em pequenas populações espalhadas pelo Quénia e estão pouco presentes pela Somália e sul da Etiópia.

“O zoo de Bright está ativamente a juntar-se à luta para salvar girafas não só ao doar a organizações como a Save Giraffes Now, que trabalha em África para preservar estes gigantes gentis, mas também contribuindo para a diversidade genética e sobrevivência das espécies através do seu sistema de acasalamento muito bem sucedido”, disse Bright.

Tomás Guimarães, ZAP //

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