@centcom / Twitter
A conta do Centcom, o Comando Central dos Estados Unidos, na rede social Twitter foi suspensa após ter sido alvo de ataque de um grupo de hackers supostamente ligado ao Estado Islâmico.
O Centcom, que também viu a sua conta no YouTube invadida pelo mesmo grupo, é a estrutura militar americana responsável pelo Médio Oriente e pela Ásia.
Os invasores divulgaram documentos confidenciais do Exército norte-americano, incluindo endereços das casas de oficiais.
O grupo, que se identifica como Cyber Caliphate (Ciber Califado, em português), trocou a imagem do perfil da conta, colocando uma pessoa com o rosto coberto e a bandeira utilizada pelo EI.
Os atacantes publicaram mensagens extremistas e ameaças contra os norte-americanos. “O EI já está aqui, estamos nos vossos computadores, em cada base militar americana”, escreveram os hackers no twitter do Centcom, que à hora desta edição se encontrava suspenso.
Na conta de YouTube do Centcom, os hackers publicaram dois vídeos de propaganda do movimento radical.
Os jihadistas do EI, combatentes que iniciaram em junho passado uma ofensiva e que se assumem como participantes numa “guerra santa”, proclamaram um “califado” nos territórios que controlam na Síria e no Iraque.
Com a guerra do e contra o terror cada vez mais travada nos campos de batalha da Internet, um ataque às contas do Centcom no Twitter e no YouTube é apenas isso – um ataque a duas empresas privadas, dificilmente uma questão de segurança nacional.
Já o mesmo não se pode dizer do facto de numa das intrusões, os atacantes terem exposto informação privada, obtida em locais cm protecção militar supostamente à prova de intrusos.
ZAP / Lusa
