O dinheiro disponível para Certificados de Aforro está perto do fim (ou já acabou mesmo)

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A esta altura, o limite das Finanças até já pode ter sido ultrapassado, em ano de “corrida” aos Certificados.

Só há mais 1.8 mil milhões de euros disponíveis para emitir dívida através de Certificados de Aforro.

1.8 mil milhões é muito dinheiro mas, tendo em conta o contexto e a escala, o valor já é pouco, em ano de “corrida” aos certificados.

Entre Janeiro e Maio deste ano, as subscrições líquidas médias anuais superaram os 2.5 mil milhões de euros. Por isso, o saldo disponível já pode ter chegado ao zero em Junho, avisa o portal Eco.

Os números foram apresentados nesta quinta-feira no Programa de Financiamento da República Portuguesa de 2023.

Revelaram que, até ao mês passado, as subscrições líquidas de Certificados de Aforro e do Tesouro acumulavam 10.2 mil milhões de euros.

O mesmo documento mostra que o Governo reviu em baixa as necessidades de financiamento do Estado para 2023: são agora 10.6 mil milhões de euros, quando eram 12.4 mil milhões de euros em Janeiro.

As emissões de Obrigações do Tesouro devem atingir 14.2 mil milhões de euros no total deste ano – menos 6,6% do que a estimativa de há três meses.

As emissões líquidas de Bilhetes do Tesouro sofrem grande alteração, de acordo com as novas previsões: de 4.3 mil milhões de euros para um valor negativo de 200 milhões de euros.

ZAP //

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3 Comments

  1. Alguém sabe onde param os bilhões de Euros do Fundo da união europeia (ue) que foram recentemente roubados? Convinha saber porque a união europeia (ue) está prestes a entrar em bancarrota.

  2. Vemos muito nas notícias de economia, muitos analistas e informadores… No entanto, sabendo que os portugueses investiram as suas poupanças em dívida pública portuguesa “Certificados de Aforro” e que o governo alterou as regras a meio do campeonato, não vejo ninguém falar que também é possível investir em dívida pública de outros países. Portugal paga os juros muito baixo em relação a países como a Itália, França… A comunicação social deveria explicar aos portugueses como investir de forma segura em dívida pública de outros países. Isso torna a concorrência mais apelativa.

  3. O que significa ‘a meio do campeonato’? Quando é que seria ‘no fim do campeonato’?
    Relativamenteo ao investimento em divida pública estrangeira, é uma ideia de partida interessante, mas que envolve outras questões, como a gestao da fiscalidade internacional, existência de acordos de dupla tributação… Não será para toda a gente.

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