O treinador do Sporting, Marco Silva, considerou este sábado ridículas as declarações de José Eduardo, que o acusou de ter “uma agenda própria”, defendendo que estas terão de ser provadas nos “locais próprios”.
“A primeira vez que ouvi as declarações de José Eduardo, pensei que estivesse a falar de algum filme de “O Padrinho”. É tão ridículo, para não dizer outras coisas, que não vale a pena ser comentado”, diz Marco Silva.
“Eu, como todos os treinadores, estamos sujeitos à crítica e isso faz-me trabalhar cada vez mais, porque sou apaixonado pela minha profissão. Em relação ao resto, terá de ser justificado nos locais próprios. Com tantas provas que há, segundo dizem, há de chegar a altura de ser provado, se não fugirem até lá”, frisou o treinador leonino, em declarações à SportTV.
Marco Silva, que ainda não tinha tecido qualquer comentário às considerações de José Eduardo, uma vez que o clube está em “blackout”, referia-se às declarações de 26 de dezembro do antigo jogador do Sporting, elemento próximo da direção, que acusou o treinador de ter “uma agenda própria” e “interesses próprios” que não são os do clube.
Evitando alimentar polémicas, o técnico leonino disse não ter ouvido as declarações do presidente Bruno de Carvalho, que garantiu que Marco Silva vai continuar à frente dos ‘leões’, mas assegurou que há sintonia entre “todas as pessoas que trabalham no Sporting” para conseguir o bem do clube.
“Não sei as declarações do presidente, mas serão no sentido que estamos todos juntos para conseguir vitórias e melhorar. Estamos aqui todos juntos para trabalhar em prol do Sporting, para que os nossos adeptos tenham alegrias. Não vou dizer se houve conversas ou não, porque já foram ditas muitas coisas”, concluiu.
O Sporting subiu este sábado provisoriamente ao terceiro lugar da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer o Estoril-Praia por 3-0, com dois golos de Adrien Silva e um de Slimani.
/ Lusa