O projeto do novo aeroporto em Santarém seria a custo zero para os contribuintes e veria o primeiro avião a aterrar já em 2029.
A apresentação do projeto para o novo aeroporto em Santarém decorreu esta terça-feira, no Convento São Francisco, em Santarém. O seu principal trunfo é “não pedir um cêntimo ao Estado”. O promotor do projeto anunciou que a infraestrutura ficaria a custo zero para os contribuintes.
Fundamentalmente, o principal objetivo seria ter o primeiro avião a aterrar em Santarém em 2029.
O projeto Magellan 500 Airport é da autoria de um consórcio privado, constituído por várias empresas nacionais, que garante estar há três anos a trabalhar “com os agentes locais” para levar os planos em frente. Inclui a transportadora Barraqueiro, além de investidores internacionais.
A Comissão Técnica Independente (CTI) tem estudado a localização de um novo aeroporto, mas a escolha não está fácil. Além de Santarém, estão em cima da mesa as hipóteses de Montijo + Portela, Portela + Montijo, CT Alcochete, Portela + Santarém, CT Alcochete + Portela, Alverca + Portela, Beja e Monte Real.
No Convento São Francisco, os promotores do projeto garantiram que a opção do médio Tejo é a mais vantajosa para o país. A proposta é sustentada por quatro municípios: Santarém, Golegã, Torres Novas e Alcanena.
Situado junto ao nó da A1 e ao lado da linha do norte, permitiria a ligação a duas das principais infraestruturas nacionais de transportes. É a solução “mais vantajosa para o país”, defendem os municípios.
Em entrevista à SIC, o promotor realçou que Santarém ficaria apenas a 30 minutos de Lisboa através de uma viagem de comboio.
Nem todos concordam. “Distâncias de 150 quilómetros, ou mesmo distâncias de 95 quilómetros, que é o caso de Santarém em relação ao centro de Lisboa, não são compagináveis com o objetivo que está bem claro no despacho da Presidência do Conselho de Ministros”, disse, em entrevista à estação televisiva.
O projeto Maguellan 500 começaria por ser um aeroporto regional com uma única pista, com capacidade para 10 milhões de passageiros por ano. Mais tarde, seria alargado para três pistas, assegurando o transporte de cem milhões de passageiros por ano. Prevê-se a criação de um total de 820 empregos diretos.
O porta-voz do Magellan 500, Carlos Brazão, considera que Santarém é “uma opção com vantagens diferenciadoras relativamente a todos os projetos”.
Em entrevista ao Dinheiro Vivo, Carlos Brazão sublinhou que Santarém é uma opção atrativa. “Não teremos problemas em convencer as companhias aéreas a voar para Santarém”, atirou.
Em termos geográficos, se estamos a pensar num aeroporto para servir Lisboa, a melhor localização é Alcochete. Daí para diante, só se o impacto ambiental for muito negativo é que fará sentido ponderar-se uma alternativa, sendo que a seguinte, considerando apenas a questão geográfica, será Montijo. Em termos ambientais, para os lisboetas, que veem milhares de aviões passar sobre as suas cabeças, seria muito vantajoso retirar o aeroporto de Lisboa. Portanto, a melhor opção deveria comtemplar a substituição integral do Aeroporto da Portela e não deixar construir habitação numa área de entorno do novo aeroporto.
O melhor seria Badajoz
Isso…um gajo apanhava o avião e aproveitava para comprar caramelos e ainda trazia uma bilha de gás. Só vantagens!
Tretas e mais tretas. Custo zero!!!!!!! Deixa- me rir. Nunca irá para Santarém, só se estiver tudo bebedo. Serve para ir beber vinho ao Cartaxo e a Almeirim e ver umas touradas, mas para isto já estamos a assistir a uma.
E se fugir algum touro para dentro da pista do aeroporto? ha ha ha!
Voltando à estaca zero, acho a melhor solução seria a Ota, se permitir ser o aeroporto principal, senão, seria uma boa alternativa Monterreal, adicionando uma pista civil à pista militar, este aeroporto em Monterreal, resolveria o problema da Região Centro , servindo Coimbra, Figueira da Foz, Leiria, Fátima e também seria complementar ao da Ota e até do aeroporto do Porto…
O problema a resolver é o da região de Lisboa e não o da Região Centro, com todo o respeito por esta região. A Ota tem além disso outros problemas e custos derivados da sua geografia, acessos e orografia.
O Passos também dizia que o BES não teria custos para os contribuintes!…
Mas será que PT é só Lisboa???
Não poderia um aeroporto “secundário” prestar “auxílio” ao já existente, aliviando o mesmo?
Certamente uma escala maior, mas nem todos os voos são para Londres… em PT isso não funcionaria?
Há vida para além de LX com todo o respeito, embora às vezes não pareça…
Enfim…
Totalmente de acordo, até diria mais, um aeroporto em Castelo Brnaco, Viseu ou Coimbra? o Interior não tem direito a nada? Ou só há Lisboa e Porto? Se Lisboa já tem um aeroporto e acham que está sobrelotado, que tal dotar outros locais de um aeroporto? já escusavam muitos passageiros de ter de efetuar centenas de kms para ir apanhar o avião em Lisboa, para alem dos postos de trabalho, a industria, o comercio, … que traz este tipo de negócios e que tambem faz falta a outras regiões… haviam de ver que isto sim era uma medida para baixar as rendas em Lisboa e incentivar as pessoas a sairem da capital… digo eu…
Santarém a minha opção