Stephen Hawking, que morreu com 76 anos em 2018, era um cientista cujo trabalho de vida se centrava na física teórica e na cosmologia – particularmente em buracos negros e na descoberta da radiação Hawking.
O físico foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica em 1963, quando tinha 21 anos, e foi informado pelos médicos de que tinha apenas dois anos de vida. Apesar de ter desafiado o diagnóstico inicial, a sua capacidade de se mover e comunicar continuou a deteriorar-se.
Anos mais tarde, teve que recorrer a um sistema informático avançado para comunicar. Quando morreu, foi considerado o mais longo sobrevivente com Esclerose Lateral Amiotrófica, relatou o Unilad.
Na obra “Breves Respostas às Grandes Perguntas”, escreveu: “Durante séculos, acreditava-se que pessoas deficientes como eu viviam sob uma maldição infligida por Deus. Bem, suponho que é possível que eu tenha aborrecido alguém lá em cima, mas prefiro pensar que tudo pode ser explicado de outra forma, pelas leis da natureza”.
“Se acredita na ciência, como eu acredito, acredita que existem certas leis que são sempre obedecidas. Se quiser, pode dizer que as leis são obra de Deus, mas isso é mais uma definição de Deus do que uma prova da sua existência”, referiu.
O físico continuou, indicando: “cada um de nós é livre de acreditar no que quer e é minha opinião que a explicação mais simples é que não existe Deus”. “Ninguém criou o Universo e ninguém dirige o nosso destino. Isto leva-me a uma profunda realização, provavelmente também não há Céu e não há vida após a morte”.
“Temos esta única vida para apreciar o grande desígnio do Universo e por isso estou extremamente grato”, escreveu.
Hawking acrescentou ainda: “Penso que acreditar numa vida após a morte é apenas um desejo. Não há provas fiáveis para ela [vida após a morte], e isso voa na cara de tudo o que sabemos na ciência”.
Se Deus existisse e fosse infinitamente bom, Marcelo Rebelo de Sousa teria nascido mudo…
Lol
E tu cego.
No mínimo, as crenças que temos sobre Deus, são claramente paradoxais. A existir, não pode ser uma entidade 100% bondosa e simultaneamente: omnipotente, omnisciente e omnipresente. Atento a tudo o que se passa no mundo, a existir um «Deus», este não poderá agregar estas 4 características em simultâneo.
Ou é 100% bondoso mas não é omnipotente, omnisciente e omnipresente (em simultâneo ou isoladamente) ou então, sendo omnipotente, omnisciente e omnipresente, não é uma entidade 100% bondosa. Não pode ser!
Não quero ofender ninguém, ok? É apenas a minha opinião.
Concordo plenamente! Outra hipótese é haver vários deuses, diferentes e até contraditórios (como no hinduísmo) ou então (o mais provável) não existir nenhum a não ser na mente.
AT: isso era o que afirmava Nietzsche. E essa afirmação leva muitos a desacreditar ou a nunca acreditar em Deus.
Por isso, Deus não se define, Experimenta-se. Quem experimenta Deus não duvida, quem não experimenta ou tem uma Fé ‘cultural’ ou não acredita.
O próprio Stephen Hawking termina assim o seu livro “Breve História do Tempo”:
“Todavia, se descobrirmos uma teoria completa, deve acabar por ser compreensível, na generalidade, para toda a gente e não apenas para alguns cientistas. Então poderemos todos, filósofos, cientistas e pessoas vulgares, tomar parte na discussão do porquê da nossa existência e da do Universo. Se descobrirmos a resposta, será o triunfo máximo da razão humana, porque nessa altura conheceremos o pensamento de Deus.”
Alexandre
Quando souberes “Quem és tu?” e “Para que vives?” conhecerás a Deus.
Sem essas respostas a vida poderá ser verdadeiramente dramática!!!
Alexandre
Só falta a este e outros “super génios” explicar como a evolução se processa e onde estão os imensos fósseis de transição que teimam em não aparecer.
Explicar como uma cadeia complexa, longa e algo frágil como é o ADN se realinhou e recompôs milhares/milhões de átomos para que tudo se mantivesse funcional a cada mutação no processo evolutivo… é uma excelente hestória mas não passa disso, mesmo que alguns ou muitos “super qualquer coisa” venham afirmar como verdades absolutas o que não conseguem explicar de como se chega lá.
Mas estas hestórias são ótimas para quem se contenta em não pensar/questionar ou gosta destas bandeiras para atacar os crentes como se isto se resumisse a uma “cena” clubistica.