Primeira descida em cerca de um mês, mas carapau subiu quase 50%. Descida do IVA terá impacto?
Se os preços descem, há notícia. Mesmo que seja uma descida ligeira, como neste caso.
Ao longo da última semana, ir às compras ficou mais barato, de acordo com os números divulgados pela DECO Proteste.
Um cabaz alimentar de 63 produtos custa hoje 226,15 euros – custava 234,85 euros na semana passada. É uma descida de 8,70 euros, ou de 3,7%.
No entanto, o Jornal de Negócios reforça que o valor da semana passada foi um recorde anual, o máximo desde Janeiro de 2022.
Apesar desta descida, ir às compras continua a ficar mais caro para os portugueses do que acontecia há um ano. Está 17,61% mais caro. Há um ano, o mesmo cabaz ficava-se pelos 192,28 euros.
Desde que a guerra na Ucrânia começou, há precisamente 13 meses, os laticínios e a carne aumentaram mais de 25%, tendo-se destacado neste contexto. Em relação a produtos específicos, o aumento recorde vai para cebola e couve-coração (79%) e cenoura (74%).
Já na última semana os alimentos que subiram mais foram: carapau (+43%), iogurte líquido (+16%) e o atum posta em azeite (+13%).
Descida do IVA compensa?
António Costa, primeiro-ministro, anunciou que o Governo quer baixar o IVA nos produtos alimentares.
Mas essa medida só vai ser concretizada se as empresas de grande distribuição aceitarem o acordo que o Governo apresentar, avisa o Correio da Manhã.
As grandes superfícies têm de assegurar que a descida IVA vai ser visível, vai ter consequências, no preço de venda ao público; uma solução que combina a vertente fiscal com a vertente de auto-regulação.
Ou seja, descida no IVA é sinónimo de redução de preços nos supermercados, que se vêem “forçados” a baixar preços.
Mesmo que essa medida avance, a descida na factura final não será significativa, segundo as contas do Jornal de Notícias.
Um cabaz, não de 63 mas sim de 16 alimentos, ficaria 1,98 euros mais barato. A descida não chega aos 2 euros.
Numa simulação realizada com preços do Continente, há produtor que descem só 1 cêntimo ou 5 cêntimos – embora no azeite se registe descida de 25 cêntimos no óleo (a diferença maior, na lista inteira) é de 28 cêntimos.
O sr. primeiro ministro afirmou em Espanha , depois do fracasso que esta medida teve lá, que a descida do IVA não aconteceria em Portugal. Agora, depois de conversar com os “fiáveis” empresários dos grandes grupos de distribuição já diz que sim !!!! Eles prometeram-lhe não sei o que foi mas conseguiram levar a ãgua ao seu moinho! Não é António Costa que quer baixar sáo as grandes superfícies que nem portuguesas são! Estão quase todas sediadas na Holanda e é lá que pagam os seus impostos!! São elas que vão dizer como querem que tudo se processe, não é o Costa! Vamos poupar 3 euros POR ANO com a descida do iva do leite!!! Isto é que é ajudar as famílias srs comerciantes???