Ama ugandesa condenada a 4 anos de prisão por torturar criança

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A babysitter Jolly Tumuhirwe com a menina de 18 meses, momentos antes da agressão filmada

A babysitter Jolly Tumuhirwe com a menina de 18 meses, momentos antes da agressão filmada

Uma ama ugandesa foi condenada esta segunda-feira a quatro anos de prisão por agredir a criança de 18 meses de que tomava conta, um ataque que foi gravado por uma câmara de vigilância oculta e chocou o país.

A jovem de 22 anos, Jolly Tumuhiirwe, declarou-se culpada na semana passada dos crimes de abuso e tortura.

A juíza chefe do tribunal de Kampala, Lillian Tumuhiirwe Buchan, disse que a ama tinha cometido um crime “injustificável e imperdoável” e condenou-a a uma pena de quatro anos pela crueldade das agressões a uma “inocente criança indefensa”.

Alertados por hematomas no corpo da menina de 18 meses, Arnella, os seus pais instalaram uma câmara oculta para poder ver o que se passava quando estavam no trabalho.

Nas imagens captadas pela câmara e divulgadas por amigos da família na Intenet, Tumuhiirwe tenta forçar a menina a comer até esta vomitar. Depois, empurra com violência a criança, que cai de cara no chão. A ama bate-lhe com uma luminária, pontapeia-a na cara e estômago e depois pisa-a, colocando todo o seu peso sobre as costas da menina, antes de a arrastar para fora da sala.

O pai da criança, Eric Kamanzi, de 32 anos, disse aos jornalistas que o casal tinha partilhado o vídeo com outros pais “para que eles possam aprender uma lição” e afirmou esperar que o caso seja “um exemplo para outras empregadas”.

No Uganda, muitos pais de classe média contratam empregadas, muitas vezes mal pagas, que moram nas casas onde trabalham para cuidar dos seus filhos.

/Lusa

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