Pela primeira vez desde 2017, o PSD ultrapassou o PS nas intenções de voto. Os socialistas tiveram uma queda significativa na confiança dos portugueses.
Se as eleições legislativas fossem hoje, o PSD venceria. Uma nova sondagem realizada pela Pitagórica para a TVI e CNN Portugal revela que os PSD é o partido com mais intenções de voto.
PSD e PS continuam em empate técnico, embora o partido de Luís Montenegro lidere com uma distância de 3,7 pontos percentuais. Os sociais-democratas contam com 30,6% das intenções de voto, enquanto os socialistas registam 26,9%. É a primeira vez desde 2017 que o PSD ultrapassa o partido de António Costa.
A avaliação negativa do Governo registou uma subida de 12 pontos percentuais e, paralelamente, a aprovação do Executivo está no valor mais baixo registado até ao momento.
De acordo com os resultados da sondagem, apenas 12% dos inquiridos acha que a gestão do Governo tem sido boa ou muito boa. Pelo contrário, 53% fazem avaliação negativa ou muito negativa do Governo. Outros 34% descrevem o desempenho do Executivo como “razoável”.
No terceiro lugar surge o Chega, com 14,2% das intenções de voto — uma subida de 5,1 pontos percentuais relativamente à última sondagem. Segue-se a Iniciativa Liberal, com 8% — uma subida de 2,8 pontos percentuais.
Há ainda o Bloco de Esquerda, com 5,6% e a CDU com 2,2% — uma subida de dos pontos percentuais e uma queda de 2,1 pontos, respetivamente. Por fim, com 1,9%, surge o Livre e, com 0,9%, o PAN — ambos com uma queda de 0,3 pontos percentuais.
A hora de governar
O presidente do PSD disse a António Costa que esta ainda “é a sua hora” de governar, mas avisou que quando entender que é o momento de interromper a legislatura irá fazer esse apelo ao Presidente da República.
Na abertura do Conselho Nacional do PSD, Luís Montenegro disse compreender quem se sente “frustrado, dececionado, defraudado” com o primeiro ano da maioria socialista, mas defendeu que só um partido irresponsável pediria um terceiro ato eleitoral em três anos.
“Dr. António Costa, esta é a sua hora, é hora de mostrar o que vale, não é hora de arranjinhos no parlamento com PCP e BE, não é hora de ir atrás de uma maioria absoluta que já tem, é hora de dizer que ainda é merecedor da tarefa que o povo lhe atribuiu e que ainda está a tempo de recomeçar a sua governação”, apelou.
No entanto, acrescentou, se “não estiver à altura da sua hora, o país terá mecanismos para poder atalhar caminhos”, defendendo que o PSD está “sempre preparado para eleições” e o líder do PSD “para ser primeiro-ministro”.
“No dia em que concluirmos que o Governo não tem condições para prosseguir, não vamos a correr ver quem chega primeiro, não vamos com manobras de diversão. Vamos ao senhor Presidente da República dizer por mais A mais B porque é que a realidade política e económica do país reclama a interrupção da legislatura”, afirmou.
Nessa altura, admitiu, o PSD até poderá apresentar uma moção de censura, “mas com consequências, porque queremos que o Governo caia”.
“Se queremos que haja um processo eleitoral, quem pode convocar? O Presidente da República”, afirmou, salientando que num quadro de maioria absoluta “não é no parlamento que este Governo vai cair”.
Governo tenta atirar PSD “para a lama”
O presidente do PSD acusou hoje “a máquina de propaganda do PS e do Governo” de tentar atirar o partido para a lama e de estar “associada a vários interesses” que preferem manter os socialistas no poder.
“Não me intimidam nem intimidam o PSD, estamos aqui para lutar por Portugal até à ultima gota do nosso esforço”, afirmou Luís Montenegro, na intervenção de abertura do Conselho Nacional do PSD.
Num discurso de cerca de 40 minutos, Montenegro defendeu que o PSD tem estado “na linha da frente” das propostas de “orientação política” para o país, como o programa de emergência social, alterações ao Orçamento do Estado ou o diploma de revisão constitucional.
“Tanto já se percebeu isso que a máquina de propaganda do PS e do Governo não para de tentar atirar-nos para a lama, de tentar dispersar a atenção dos portugueses para coisas acessórias”, afirmou, numa aparente referência a casos judiciais que também envolvem figuras sociais-democratas.
Para o líder do PSD, esta “máquina de propaganda está viva” e “associada a vários interesse que há na sociedade portuguesa que convivem bem com o PS e têm medo que o Governo mude em Portugal”.
“Tenhamos sangue frio, tenhamos paciência, tenhamos inteligência emocional, não nos deixemos levar por ímpetos e impulsos repentinos”, apelou, na parte mais aplaudida da sua intervenção.
Num recado também interno, o líder do PSD defendeu que o partido está “a tentar reconquistar a relação” com os seus eleitores e não se irá desviar desse caminho.
“Se alguém quiser perturbar isso, está no seu direito, cá estaremos para responder a tudo e a todos, dentro e fora do partido”, avisou.
Montenegro disse que não se deprime nem se entusiasma com estudos de opinião e reiterou o seu “desprendimento total”.
“Eu propus um caminho e vocês confiaram em mim, enquanto confiarem em mim eu cumpro esse caminho digam os estudos de opinião o que disserem, no dia da avaliação final cá estarei para assumir responsabilidades”, assegurou.
ZAP // Lusa
É preciso alterar a Lei Eleitoral por forma a impedir que Estrangeiros possam votar nas Eleições Presidenciais, Legislativas, e Autárquicas, caso contrário, o Processo Eleitoral em Portugal será uma fraude.
Não podem, como é obvio!
Assino por baixo. Estrangeiros, não, não queremos a V. participação.
Nem etnias
Jà se prepara un “déjà vu” , as próximas Eleições serão un (mais do mesmo) , PSD-PS , ou seja , uma vez Tu uma vez Eu a ir ao tacho ! …. também pouca escolha há para não dizer nenhuma que mérite confiança !
Com tanta incompetência, larapagem e a pobreza cada vez a aumentar mais, o povo começa a ver que mais uma vez o PS está a levar o país para o chafurdo. Aliás Costa terá aprendido alguma coisa com Sócrates. O PSD voltará quando a coisa estiver mesmo lá em baixo. Não passamos disto. Por é que estamos praticamente na cauda da Europa.
Engraçadas as sondagens !! ……..nas últimas legislativas apontavam para a derrota do PS … depois foi o que se viu… uma maioria inequívoca…
Apetece parafrasear alguém-….
” deixem nos trabalhar ”
ou outro general Romano
” nem se governam , nem se deixam governar”..
Se dão quase 15% ao Chega é porque deve estar quase nos 20 . Faz sentido subir porque o Ventura tem o melhor cérebro de longe