Tentar ‘roubar’ eleitorado jovem à Iniciativa Liberal (IL) ou entalar o PSD numa espécie de reino da indefinição política, a irritação de Costa com a IL pode ter sido estratégica.
Na semana passada, em entrevista à Visão, António Costa disse que a saída do líder da Iniciativa Liberal deve-se ao facto de João Cotrim de Figueiredo “não se conseguir adaptar a este novo estilo histriónico que a Iniciativa Liberal quer ter, de guinchar um bocadinho mais alto do que o Chega”.
“Fica é ridículo porque os ‘queques’, quando tentam guinchar, ficam ridículos perante o vozeirão popular que o Ventura consegue fazer”, atirou o primeiro-ministro.
Aos liberais, chamou ainda de “meninos”, adeptos de “luta livre” e concorrentes do Chega no “lamaçal” do debate político.
O clima de tensão entre António Costa e a Iniciativa Liberal não vem de agora. Nos últimos debates, a troca de acusações tornou-se mais acesa no Parlamento, nomeadamente entre António Costa e Cotrim de Figueiredo.
No entanto, escreve o Observador, por muito genuína que a irritação de António Costa possa ser, a realidade é que poderá haver uma motivação estratégica por trás.
O jornal online diz que a primeira razão é meramente eleitoralista, de olhos já postos nas próximas eleições. Outra razão poderá ser uma forma de comprar uma disputa com o adversário mais “definido” que tem e aproveitando para abafar o PSD pelo caminho.
“É muito saudável existir um partido que diz ao que vem, cria é um problema ao PSD”, diz um dirigente socialista ouvido pelo Observador. “Atacamo-nos frontalmente e a dicotomia está bem desenhada. A IL é a direita de quem o PS gosta de não gostar, de desdenhar”, concorda outro dirigente.
A ideia de Costa e do PS é “arrumar a IL no canto da ‘direita radical’ e aproveitar para entalar o PSD numa espécie de reino da indefinição política”, explica o jornal.
Ao PS também convém antagonizar os liberais, deixando um PSD indefinido entre a “moderação” do PS e o “radicalismo” de IL e Chega, partidos a que se poderá aliar nas próximas eleições.
“Costa não terá melhor do que Carla Castro e André Ventura aos gritos no Parlamento e Joaquim Miranda Sarmento [do PSD] no meio deles… Quanto mais o PS emprestar notoriedade à IL diretamente e ao Chega indiretamente, menos empresta ao PSD”, analisa um dirigente do PS, em declarações ao Observador.
Com esta irritação do primeiro-ministro, o objetivo também poderá ser chegar ao eleitorado mais jovem, que os socialistas têm vindo a perder para a direita política.
Por fim, o eleitorado da Iniciativa Liberal é muito mais acessível que, por exemplo, o eleitorado do Chega, considerado de extrema-direita.
“Temos de ser capazes de dizer a estes eleitores o quão importante é o Estado social para o modelo de crescimento que queremos ter e uma sociedade solidária”, defende um dirigente socialista.
«…Como Português, se defende o primado da dignidade da Pessoa Humana e, por isso, entende que não podemos ser arrastados num sistema político onde predominam interesses corporativos e que está sob controlo das oligarquias financeiras, nacionais e internacionais, bem como de organizações poderosas não transparentes, quer, ou não, ajudar a MUDAR PORTUGAL?…» – Alberto João Jardim in «A Tomada da Bastilha»
“Que bem pregou Frei Tomaz ( na circunstância, Frei Alberto João)…
Se nada for feito, Portugal ficará submetido a uma ditadura liberal/maçónica, com os Portugueses submetidos à escravidão, desemprego, pobreza, miséria, e fome.
Como tornar Portugal num País Subdesenvolvido ? ……. é torna-lo Subserviente , a interesses e poderes ocultos , e nisso o atual Governo é Sim un grande estrategista !
A unica verdade será a da IL, que se tem mostrado um fracasso, igualzinho aos outros, nem eles devem saber o que é uma politica liberal, foi uma forma de chamar lorpa aos portugueses.
Sondagens sao uma forma de manobrar os portugueses, Nao acredito em sondagens, nao consigo esquecer as sondagens das ultimas eleiçoes, principalmente as sondagens da TVI especializada em manobras partidarias com mentiras aos montes, a pitaronica, Rede de televisao de defesa de interesses de grupos, que adivinha problemas a longo prazo, já ve o diabo para 2023,2024,2025 na defesa dos seus grupos puxam pelos preços e influenciam os mercados para a carestia de vida, nao mais esquecerei da fabricação de resultados eleitorais com o PSD em empate tecnico, quase a vitoria do PSD, mesmo a vitoria do PSD e o resultado das eleiçoes foi a maioria absoluta do PS.
O problema é que os liberais já há muito perceberam para onde vai o dinheiro dos seus impostos. Sob o pretexto de ser para uma sociedade mais justa, acaba invariavelmente nas contratações ilegais do ministério da defesa, no centro internacional de convenções de Caminha, nos salários chorudos dos assessores imberbes, nas negociatas dos Pinhos, dos Varas, dos Sócrates, na injeção de dinheiro na TAP, num governo familiar, na compra de kamovs e pandurs por explicar, nos salários de profundos incompetentes cujo único ato de sabedoria foi terem-se filiado no PS e por isso ocupam lugares-chave na administração pública e na máquina estatal…
Nós, os liberais, vivemos bem sem isso tudo.
Menos Estado é sempre melhor Estado.