Governo de Kiev diz que garantiu armamento para o próximo ano

Sergei Ilnitsky/EPA

Durante um programa especial emitido pelas cadeias de televisão ucranianas, citado pela Interfax-Ucrânia, o responsável pela pasta da Defesa adiantou que a Ucrânia assinou vários contratos com outros países sobre aquisição de armamento durante os próximos meses.

“A indústria militar norte-americana já está a funcionar. Quero dizer, um dos temas chave de cada reunião sob o ‘formato Ramstein’ [denominação sobre os encontros da Defesa ucraniana com outros países] é executar as capacidades dos outros países que apoiam a Ucrânia nesta guerra”, disse Reznikov.

“Já se fizeram pedidos, e não apenas aos Estados Unidos [EUA] mas, também, à Alemanha, França, Eslováquia, República Checa, Roménia e outros países”, disse.

“Digo-o com franqueza, sem revelar segredos. Tenho muitos contratos assinados para nos abastecermos das armas necessárias e as munições correspondentes. Sei, com toda a certeza, que os ministros da Defesa de vários países vão confirmar-me que também assinaram contratos (com a Ucrânia)”, acrescentou.

A agência de notícias ucraniana recordou que Lloyd Austin, secretário para a Defesa dos Estados Unidos, já disse em novembro que, pelo menos, seis países anunciaram mais ajuda militar à Ucrânia, na sétima reunião sob o “formato Ramstein”.

Hoje, o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, desloca-se aos EUA na primeira visita ao estrangeiro desde o início da invasão russa, em fevereiro, para obter mais ajuda para a defesa da Ucrânia.

Durante a visita, o Presidente norte-americano, Joe Biden, deve anunciar o novo pacote de ajuda militar à Ucrânia e que ascende aos dois mil milhões de dólares, incluindo uma bateria de mísseis Patriot, um sistema de defesa que Kiev tem vindo a solicitar a Washington nos últimos meses.

Lusa //

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