O governo do Qatar criticou este domingo a investigação europeia sobre corrupção e avisou que que afetará “negativamente” as relações diplomáticas e as negociações sobre fornecimento de gás natural.
Em comunicado, o país indicou que está a ser alvo de “discriminação” por ter sido publicitada a investigação específica às relações das entidades europeias com o Qatar.
Esta iniciativa afetará “a cooperação regional e global, bem como as negociações em curso relacionadas com o tema da segurança e pobreza energéticas”, pode ler-se no comunicado da diplomacia do Qatar.
Em finais de novembro o país assinou um acordo de exportação de gás natural com a Alemanha, por um período de 15 anos. Ao abrigo desse acordo, o Qatar estaria a substituir cerca de 5% do gás natural que os alemães dantes compravam à Rússia.
O Qatar “gastou muito dinheiro”, possivelmente com pagamentos a eurodeputados, para assegurar a “brandura” do Parlamento Europeu (PE) em relação ao país, disse à Lusa o eurodeputado italiano Dino Giarrusso, ele próprio alvo de abordagens duvidosas de funcionários diplomáticos qataris.
No âmbito do caso, foram até agora foram realizadas 20 buscas, feitas apreensões em 10 escritórios de colaboradores parlamentares e encontrados mais de um milhão e meio de euros em numerário.
Um juiz belga decidiu no domingo passado acusar Eva Kaili, deputada da bancada dos Socialistas europeus (do grupo dos Socialistas e Democratas, S&D), juntamente com outras três pessoas, incluindo o seu companheiro, o italiano Francesco Giorgi.
A investigação foi aberta pela justiça belga, por suspeitas de um lóbi ilegal do Qatar para influenciar decisões políticas do Parlamento Europeu.
A Autoridade Grega de Combate ao Branqueamento de Capitais ordenou na segunda-feira a apreensão dos bens (imóveis, contas bancárias, empresas) de Eva Kaili e dos seus familiares próximos no país, justificando que podem ser provenientes de atividades ilegais.
ZAP // Lusa
URGENTE: https://zap.aeiou.pt/avanco-fusao-nuclear-512452
O mundo ocidental tem que se unir em torno da fusão nuclear encarar esta questão com o mesmo sentido de urgência com que encaramos (por exemplo) a obtenção da vacina para a Covid-19.
Ficar a marcar passo e ir disponibilizando ‘trocos’ a conta-gotas para a investigação da fusão, é adiar a solução e ficar refém de regimes ditatoriais como este do Qatar, que não têm problema absolutamente nenhum em chantagear com o incumprimento de contratos em que percebem, a UE, está numa situação frágil.
temos que resolver este questão das pulgas e piolhos
A mania das sanções vai acabar por isolar a Europa. As relações entre países devem ser cordiais, sem ameaças ou manifestações de arrogância. Oxalá o Qatar dê uma lição de educação diplomática à Europa e lhes corte o gás.
Hahahaaaa…
De Certeza mesmo tendo provas de Corrupção , vão deixar passar somente para poderem comprar Gás mesmo mais caro que o Russo….Assim vai esta Europa, dá Milhões para Paises fora da CE e não consegue acabar com a Pobreza dentro dos Paises que pertencem a CE.
Segundo o cidadão Nuno Cardoso da Silva, o ocidente (UE) deve calar e aceitar tudo. É verdade que o problema do Qatar foi a corrupção de presidentes e altos cargos políticos e futebolísticos europeus, que não foram julgados nem sancionados ( de forma aberta e transparente). Mas isso não pode dar a ideia de que tudo é permitido. Se não querem vender gás à UE, que encontrem quem lho comprem ( o que não é òbviamente fácil). Razão tem o Sr AT quando diz que temos de investir no nuclear ( a forma de energia mais barata e mais limpa).
A minha posição é de que as relações internacionais devem obedecer aos princípios da diplomacia e do respeito da soberania alheia. Sanções são uma forma de uso da força, o que não é aceitável nas relações entre povos. Quando se discorda de outro país intervem-se de forma discreta, no quadro da diplomacia. Salvo grosseiras violações dos mais básicos direitos humanos. Temos de acabar com este hábito arrogante de tratar os outros países como nossos inferiores.
O Qatar não vende gás à UE vai vender a quem? Aos africanos? Lá faz um frio do caraças… Boa sorte…
À China, por exemplo, ou à Índia…
Isso é que era de valor – espero que cortem mesmo!!
Já que que a UE não aprende a bem, tem que aprender a mal!
É urgente a UE deixar de depender de países manhosos e começar a abrir a pestana!!
Quando se sabe que na nossa plataforma continental existem hidrocarbonetos, palavras do ministro do governo de Portugal em exercicio, estamos á espera de quê.
Há que fazer um estudo sério do impacto ambiental, tomar as melhores medidas, e aproveitar recursos.