De 200 milhões para 14 milhões de euros. Os lucros consideráveis da banca com a dívida tarifária da eletricidade agora são “migalhas”.
A dívida tarifária do sistema elétrico, existente em Portugal há muitos anos, está quase a desaparecer.
Para já, convém esclarecer, ou repetir, o que é a dívida tarifária neste contexto.
O total que os portugueses pagam na factura da luz, com o passar dos anos, revelou-se insuficiente para cobrir todos os custos da electricidade. Não chega para tudo.
Mesmo com essa insuficiência, a prioridade tem sido não aumentar excessivamente os preços para os utilizadores. Mas assim, quem ganha é quem financia a dívida tarifária. Os juros vão para esses financiadores (banca).
O jornal Expresso lembra que os bancos portugueses chegaram a receber mais de 200 milhões de euros em juros, com a dívida tarifária da electricidade. Isto em 2015.
Oito anos depois desse pico, os juros no próximo ano, 2023, não devem chegar a 14 milhões de euros. Ou seja, 7% (nem isso) do valor de outros tempos.
O jornal explica que estes números são uma boa notícia para os consumidores e uma má notícia para os bancos.
É que uma dívida menor do sistema eléctrico origina menores montantes para titularizar e menos juros para pagar (pagos por cada português, quando paga a factura).
Neste ano – e no próximo também – a EDP nem terá quaisquer sobrecustos passíveis de titularização.
Esta descida tem-se verificado porque o sistema elétrico nacional tem gerado excedentes tarifários anuais, desde 2016. E assim a dívida dos anos anteriores tem sido abatida.
Para isso, foi essencial a medida tomada pelo Governo liderado por Pedro Passos Coelho, quando baixou os preços das rendas da energia.
Assim, e com a perspectiva de continuação de descida da dívida tarifária do sistema eléctrico, este é um “negócio em vias de extinção” para os bancos.
Como assim não chega? Roubam o consumidor e ainda o roubam segunda vez através de subsídio?
Continuem a falar mal do Passos que, aos poucos, vão ver quem realmente estava a resolver os problemas do país e dos portugueses…
Ñão se esqueçam da alternativa, muito positiva, do atual Governo. Instalai os vossos painéis solares, produzi a vossa pópria energia elétrica, e se não gastardes toda, vendei o remanescente. Podeis ainda, com o contador bi-direcional, creditar a energia não consumida e lançada na rede, que será descontada na próxima fatura que o vosso fornecedor vos enviar. Não acreditam? Pois é, ler dá trabalho!!! Mas a legislação existe e esta prática também. Pago cerca de menos 40% na fatura de eletricidade. mesmo que o negueis, só porque sim, eu vou usufruindo. Sim, sei que é melhor serem os outros a fazerem o meu trabalho e eu nada pagar para isso. É assim o Mundo de hoje. Queremos usufruir de tudo sem nada pagar se for possível.