Segundo o jornal Público, que cita o documento emitido pela companhia, a TAP está, em termos de liquidez, numa posição “sólida”.
No último trimestre de 2021, a TAP alcançou um lucro de 111,3 milhões de euros no terceiro trimestre de ano, num resultado “impulsionado pelo forte desempenho operacional e um efeito positivo da implementação de uma política de cobertura cambial mais abrangente, que também reduziu o impacto cambial dos anteriores trimestres de 2022″.
De acordo com o comunicado oficial, a “situação” está relacionada com a estratégia de gestão do risco financeiro, “que visa reduzir a volatilidade dos impactos das variações cambiais”. “Mesmo excluindo” a questão da política de cobertura cambial, diz a transportadora aérea, o resultado líquido “permanece positivo em 31,8 milhões de euros. No terceiro trimestre do ano passado a empresa teve um prejuízo de 134,5 milhões. O lucro deste terceiro leva a que, no acumulado dos nove meses de 2022, o prejuízo fique nos 90,8 milhões de euros.
No que concerne ao número de passageiros transportados, este duplicou face aos meses de julho, agosto e setembro face ao mesmo período de 2021, estabelecendo-se a 85% dos níveis de 2019. Também as receitas operacionais foram 2,5 vezes superiores às do mesmo período do ano passado”, chegando aos 1118,9 milhões, e representando 107% das receitas operacionais” do terceiro trimestre de 2019.
“Esta situação foi predominantemente impulsionada pelo aumento das tarifas e maior capacidade, resultando num aumento das receitas do segmento de passageiros”. Já o EBITDA “registou pelo quinto trimestre consecutivo um valor positivo desde o início da crise e alcançou um valor recorde de 280,1 milhões” no terceiro semestre de 2022.
Segundo o jornal Público, que cita o documento emitido pela companhia, a TAP está, em termos de liquidez, numa posição “sólida” de 775,1 milhões de euros, menos 114,8 milhões face ao final de junho, de acordo “com o padrão de sazonalidade da indústria no que respeita ao consumo de liquidez”.
“A TAP está a confirmar a solidez do seu desempenho no terceiro trimestre, com todas as métricas financeiras acima dos níveis pré-crisem apesar do aumento dos custos operacionais, descreve Christine Ourmières-Widener. As perspetivas para o quarto trimestre do ano são animadoras, perante uma procura que se mantém “bastante forte, suportando as expectativas de um bom resultado acumulado até final do ano”.
