A Nebulosa da Tarântula encontra-se a 161 mil anos-luz de distância e é o “lar das estrelas mais quentes e massivas conhecidas”.
O telescópio espacial James Webb encontrou uma “tarântula espacial gigante” — um casulo cósmico de milhares de estrelas jovens, nunca antes vistas.
This Webb caught a giant space tarantula! 🕸️ Take a moment to stare into thousands of never-before-seen young stars in the Tarantula Nebula. @NASAWebb reveals details of the structure and composition of the nebula, as well as background galaxies: https://t.co/DZePgDpPEH pic.twitter.com/aSmPDqgKTE
— NASA (@NASA) September 6, 2022
A Nebulosa da Tarântula encontra-se a 161 mil anos-luz de distância na Grande Nuvem de Magalhães — galáxia-satélite da Via Láctea. É uma espécie de maternidade cósmica, na qual dezenas de milhares de novas estrelas nascem, no meio das nuvens de gás e poeira, avança o Expresso.
Esta imagem impressionante, captada pela NIRCam, criada para observar no infravermelho próximo, mostra uma região com 340 anos-luz de extensão.
A zona que aparece a azul é a mais ativa na Nebulosa da Tarântula, ou seja, é a região onde o processo de formação estelar é mais intenso.
A Nebulosa da Tarântula recebeu esse nome devido aos seus filamentos de poeira e “é o lar das estrelas mais quentes e massivas conhecidas”, de acordo com a NASA.
Uma outra imagem, obtida pela câmara MIRI, que opera no espectro do infravermelho distante, anula o brilho das estrelas mais quentes e coloca o foco nas estruturas mais frias de gás e poeira — onde as protoestrelas estão a formar-se e a ganhar massa.
Webb’s NIRCam instrument draws attention to bright, hot features, such as the massive young stars in blue. As seen here, its MIRI instrument sees in longer wavelengths of light, uncovering cooler gas and dust deeper within the clouds. pic.twitter.com/enMefzP5zD
— NASA Webb Telescope (@NASAWebb) September 6, 2022
Estas imagens da Nebulosa da Tarântula são bastante importantes, sendo que permitem compreender como seria o universo numa época conhecida como “meio-dia cósmico”, quando o processo de formação estelar atingiu o seu pico.