O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), João Gomes Cravinho, destacou hoje o papel do ex-presidente angolano, José Eduardo dos Santos, sublinhando que soube criar proximidade com Portugal e que o país “lhe deve muito”.
“(José Eduardo dos Santos) soube estabelecer com todos os Presidentes da República portugueses eleitos em democracia, devido à longevidade da sua carreira, relações que propiciaram a proximidade entre os nossos povos e nesse sentido também Portugal lhe deve muito”, destacou Cravinho, à chegada à Praça da República onde decorrem as exéquias, em Luanda.
Para o chefe da diplomacia portuguesa esta “é a homenagem que Angola e o mundo devem” a José Eduardo dos Santos, que foi Presidente durante 38 anos “em tempos difíceis e complexos”.
“Mostrou liderança extraordinária em momentos decisivos para Angola e o continente africano e naturalmente Portugal não podia deixar de estar presente ao mais alto nível”, comentou João Gomes Cravinho.
“Ameaça ou oportunismo”
José Filomeno dos Santos, o segundo filho de José Eduardo dos Santos, tinha-se mostrado contra a vinda do corpo do pai para Angola, alinhando-se com as irmãs Isabel e Tchizé, segundo o Observador.
Na véspera, a irmã Tchizé dos Santos enviou uma mensagem de áudio para alguns dos seus contactos onde afirma que “tem estado a haver grande pressão, ameaças por um lado e aliciamento por outro, a diferentes membros da família Dos Santos” para estarem presentes no funeral e que estes podem estar a aceder “por ameaça ou oportunismo”.
“Quero avisar que todo e qualquer membro da família que se apresente aí a prestar vassalagem ao regime assassino, que assassinou moralmente José Eduardo dos Santos perseguindo-o até à morte, não representa José Eduardo dos Santos, não representa a família Dos Santos”, acrescenta, dizendo que é ela a “herdeira política do pai”, que a mandatou para apoiar o líder da UNITA, Adalberto da Costa Júnior.
José Filomeno não esteve presente na cerimónia de ontem, embora esteja a viver em Luanda. O segundo filho de José Eduardo dos Santos afirma que está impedido de sair do país, por não lhe ter sido devolvido o seu passaporte, depois de ter cumprido uma pena de prisão num processo judicial em que foi condenado, já durante a presidência de João Lourenço. Mas hoje está presente no funeral.
ZAP // Lusa
Este cromo … não há palavras para descrever este sujeito. A prova de que o PS, de facto e em concreto, é um antro de pessoas do mais baixo escalão. Este JES, que engordou e encheu a pança durante anos e anos, desviou a riqueza do país a seu benefício pessoal e familiar, usando o sangue de muitos camaradas que esses sim deram a vida pelo seu país, e vem agora este sujeitinho, porque adjetivar este cromo é deveras impossível, falar que ainda tem que pagar a um patife desses? DÁ VÓMITOS !!! “Se estima que su riqueza es de 2.000 millones de dólares entre diamantes, negocios de petróleo (el segundo mayor productor de crudo en África), joyerías, inmuebles, cementeras, entre otros, según informa El País. Esto contrasta en un país en donde más del 50% de la población vive en pobreza extrema. ” Imprensa internacional, só uma amostra !! DÁ VÓMITOS, NO MÍNIMO, ESTE SUJEITINHO CRAVINHO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!