Portugal pode ser um “destino de excelência” para o mergulho, embora a sua promoção seja considerada “residual”.
Açores, Algarve e o centro de Portugal são as zonas favoritas dos mergulhadores em território nacional. Um grupo de mergulhadores portugueses quer demonstrar o potencial de Portugal enquanto “destino de excelência” para o mergulho. No entanto, lamentam que a promoção desta atividade turística ainda seja “residual”.
As conclusões são de um estudo feito em Portugal, que será apresentado no Diving Talks, que se realize de 7 a 9 de outubro, em Tróia.
O estudo mostra que quase metade dos mergulhadores (46%) que fazem viagens com esta motivação são empresários, enquanto 27% são trabalhadores por conta de outrem e 24% são reformados. Cerca de 68% dos inquiridos garantiram fazem uma ou mais viagens por ano, conclui o estudo citado pelo Expresso.
É um passatempo dispendioso, no qual estes turistas gastam milhares de euros nestas viagens. Os dados mostram que 56% dos inquiridos dizem gastar entre 1.000 e 2.500 euros por deslocação. Por outro lado, 26% disse que as despesas por viagem podem atingir os 10 mil euros.
As viagens dos mergulhadores tendem também a ser de longa duração. Dos inquiridos, 49% permanecem no destino até uma semana, 38% até duas semanas, 8% mais de duas semanas e 6% durante um fim de semana.
Peniche, Berlengas, Nazaré, Aveiro, Algarve e Açores são as zonas prediletas dos mergulhadores em Portugal. Praticamente todos os turistas (99%) saem do país satisfeitos e com vontade de regressar ao país.
Embora viajem para fazer mergulho, este tipo de turistas também aproveita o tempo para fazer outro tipo de atividades: 51% gosta de fazer visitas à região, 43% realiza atividades náuticas, 40% faz atividades envolvendo BTT ou veículos todo-o-terreno e 35% participa em visitas culturais.