O Presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, afirmou que acabará com a intimidação e o medo, após o suicídio de uma médica vítima de contínuas ameaças de morte por parte de protestantes antivacinas.
“O ódio e a intolerância não têm lugar na nossa Áustria”, indicou o chefe de Estado, citado pela agência Reuters, saudando Lisa-Maria Kellermayr como uma médica que defendia a cura das pessoas, protegendo-as de doenças e levando uma abordagem cautelosa da pandemia.
Contudo, apontou o líder austríaco, “algumas pessoas ficaram furiosas com isso. E essas pessoas assustaram-na, ameaçaram-na, primeiro na Internet e depois também pessoalmente, diretamente no seu consultório”.
Segundo a Reuters, o corpo da médica – que dava entrevistas sobre o combate à pandemia e a promoção de vacinas – foi encontrado no seu consultório no norte da Áustria na sexta-feira, junto de uma nota de suicídio.
Em junho, a Áustria abandonou os planos de introduzir a vacinação obrigatória contra covid-19 para adultos, dizendo que era improvável que a medida aumentasse uma das taxas de vacinação mais baixas da Europa Ocidental.
“O ódio contra as pessoas é indesculpável. Esse ódio deve finalmente parar”, disse o ministro da Saúde, Johannes Rauch, enquanto outros líderes austríacos apelaram à unidade nacional.
Que povo atrasado, negacionistas fundamentalistas.
Ódio contra as pessoas e contra tomarem as suas próprias decisões, foi exatamente o que esta gente semeou. É um total cinismo agora virem dizer que não toleram ódio