Viena, Copenhaga e Zurique ocupam o pódio das três cidades mais habitáveis do mundo. Lista tem novidades face ao ano anterior.
Está a considerar uma mudança de cidade num futuro próximo? Antes de tomar qualquer decisão, talvez seja consultar um novo ranking publicado pelo Economist Intelligence Unit (EIU), onde as principais cidades mundiais são ordenadas de acordo com um conjunto de critério que incluem cuidados de saúde, taxas de criminalidade, estabilidade política, infra-estruturas, espaços verdes e até estabilidade política.
Sem surpresas, o Canadá e a Europa Ocidental dominam a lista, apesar de apresentarem mudanças face a edições anteriores, destaca a CNN Internacional.
Globalmente, a Europa domina a lista, com seis lugares no top 11 (há ainda um empate no 10.º lugar). A Suíça é o único país da Europa a ter duas cidades no top 10, com Genebra na sexta posição e Zurique a aterrar em terceiro. No entanto, o vencedor parece ser o Canadá, já que colocou três das suas cidades no topo ranking: Calgary, Vancouver e Toronto.
“Cidades que estavam no topo da nossa classificação antes da pandemia recuperaram graças à sua estabilidade, boas infra-estruturas e serviços, assim como atividades de lazer”, destacam os autores do índice.
Se acha que estas listas podem ser chatas e monótonas, fique a sabem que também há espaços para surpresas. O vencedor do ano passado, Auckland da Nova Zelândia, caiu do top 10 em 2022 para aterrar num surpreendente 34.º lugar. A vizinha Austrália teve igualmente uma queda notória. Apesar de ter ficado no topo da lista no passado, Melbourne caiu para o 10.º lugar em 2022.
A Austrália, que marcou uma forte presença na edição do último ano por se fazer representar com Brisbane, Adelaide, Perth e Melbourne, não conseguiu colocar nenhuma cidade no top 10. Na mesma linha, Wellington, capital da Nova Zelândia
Embora a Europa tenha tido uma excelente performance este ano, saltam à vista duas cidades, mas desta feita pela sua ausência: Londres e Paris. O aumento do custo de vida é a justificação apresentada para o afastamento das duas metrópoles, tal como a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia.
O conflito global em curso foi o fator número um que determinou quais os países classificados no fim da lista. Como tal, Damasco, Lagos e Trípoli foram classificadas como as três cidades menos habitáveis do mundo. Por sua vez, Kiev não foi analisada este ano, devido ao conflito que decorre na Ucrânia.
No início deste mês, a empresa de mobilidade global ECA International também divulgou a sua lista das cidades mais caras do mundo para se viver. Hong Kong surge no primeiro lugar, com as cidades de Nova Iorque, Genebra, Londres e Tóquio a arrecadarem os cinco primeiros lugares.
A única cidade a aparecer em ambos os índices foi Genebra.
A classificação das cidades mais caras foi determinada exclusivamente por factores económicos – renda média, preço do gás e similares – em oposição à lista da EIU, que analisa as atrações culturais de uma cidade como museus e concertos, bem como infra-estruturas.
1. Viena, Áustria
2. Copenhaga, Dinamarca
3. Zurique, Suíça
4. Calgari, Canadá
5. Vancouver, Canadá
6. Genebra, Suíça
7. Frankfurt, Alemanha
8. Toronto, Canadá
9. Amesterdão, Países Baixos
10. Osaka, Japão e Melbourne, Austrália (empatadas)
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