O corpo de João Rendeiro será mesmo autopsiado pelo Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) quando chegar a Lisboa esta sexta-feira, vindo da África do Sul, revelou fonte próxima do processo.
Realiza-se, assim, o pedido feito na quarta-feira pela família de Rendeiro. “Será uma autópsia a título particular e não a nível judicial”, disse a mesma fonte ao Expresso.
Ao mesmo jornal, Inês Montalvo, advogada de Maria de Jesus Rendeiro, indicou que fez o pedido “porque as circunstâncias que envolveram o falecimento de João Rendeiro e que são do conhecimento público, suscitam enormes dúvidas quanto à possibilidade de ter ocorrido homicídio, a família decidiu solicitar ao INML uma autópsia médico-legal para determinar a causa da morte. Só desta forma a família poderá descansar e, finalmente, fazer o luto a que tem direito”.
A esposa de Rendeiro, Maria de Jesus Rendeiro, não recebeu o relatório da autópsia nem a confirmação sobre a sua realização por parte das autoridades sul-africanas.
Segundo uma fonte judicial, citada pelo jornal, o tribunal também ainda não recebeu uma certidão de óbito que comprove a morte de Rendeiro. Este documento terá de ser enviado pelo Ministério Público da África do Sul para o MP português.
Rendeiro foi encontrado morto no dia 13 de maio, cerca da meia-noite, na prisão de Westville e deveria ser presente em tribunal na manhã seguinte. Estava detido na África do Sul desde 11 de dezembro de 2021 a aguardar extradição, após três meses de fuga à justiça portuguesa para não cumprir pena em Portugal.
Tinha sido condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do BPP, tendo sido provado que retirou do banco 13,61 milhões de euros.
É bom que seja a família a pagar a conta, já basta o prejuízo que o Rendeiro deu até agira…