O empresário Joe Berardo diz que é visto como “Responsável Disto Tudo” e que Portugal lhe deve muito. O madeirense diz-se ainda um “bode expiatório”.
Joe Berardo avançou com uma ação em tribunal contra os bancos Millennium BCP, Caixa Geral de Depósitos, BES e Novo Banco, acusando as instituições financeiras de terem lesado a Fundação Berardo e a sua gestora Metalgest.
Ao todo, pede uma indemnização de 900 milhões de euros: 800 milhões de indemnização por perdas impostas à Fundação Berardo e 100 milhões por danos morais.
O empresário quer usar parte destes últimos 100 milhões de euros para financiar bolsas de estudo para gestores bancários e cursos de ciência política para os deputados.
O comendador madeirense diz ser vítima de quem o quer rotular de “Responsável Disto Tudo” e de quem o acusa de ser o causador de “todos os males da banca”. Berardo sugere que isto não passa de uma estratégia para mascarar as falhas das próprias instituições financeiras, do Banco de Portugal e do Governo.
“Estas elites, que se portam mal, têm de encontrar, de tempos a tempo, bodes expiatórios”, escreve Joe Berardo, citado pelo Expresso, na ação condenatória que deu entrada esta segunda-feira no Tribunal da Comarca de Lisboa.
Esta alegada perseguição de que o madeirense diz ser alvo terá então levado a uma “desconsideração de toda a obra de Joe Berardo de enorme relevância social e cultural”.
“Hoje em dia fácil de manipular e de enorme influência, um empresário que nada deve a Portugal e a quem Portugal tanto deve, num mero capitalista com habilidade para fugir ao pagamento de empréstimos da banca, com reflexos diretos no bolso dos contribuintes, que pagam os défices e prejuízos dos bancos”, lê-se na ação com cerca de 100 páginas.
É uma “perseguição” por parte de um “Governo de uma República que no mínimo devia ser grata a José Berardo”.
O BCP é o principal banco visado por Berardo, começando por disparar em direção do seu fundador, Jorge Jardim Gonçalves.
A gestão de Jardim Gonçalves, considera Berardo, empreendeu “operações de elevadíssimo risco, altamente criticáveis do ponto de vista das boas práticas da gestão bancária, bem como para as montar de modo a escaparem ao controlo da supervisão”.
De acordo com o Expresso, o atual CEO, Miguel Maya, também é visado, juntamente com os banqueiros que lideram a CGD, Miguel Macedo, e o Novo Banco, António Ramalho.
O ex-banqueiro Ricardo Salgado não escapou às críticas, falando-se da sua má gestão enquanto presidente executivo do BES.
“O Dr. Ricardo Salgado e seus apaniguados falsificavam a contabilidade da ESI, ocultando passivos na ordem das centenas e centenas de milhões de euros e empolando ativos na ordem das centenas e centenas de milhões de euros”, lê-se no documento citado pelo semanário.
“Apontam-se alguns responsáveis, como Ricardo Salgado e apaniguados, João Rendeiro e Oliveira e Costa, alvos de processos crime, que terão efetivamente sido os autores de gestões danosas, quando não criminosas”, refere ainda Berardo.
Mas será que os portugueses têm memória curta? Este fulano deu um desfalque ao Estado e ainda acha que tem algum direito? Devia era ter de devolver o que levou.
Tem mesmo cara de pau… ainda é coitadinho… devia estar preso. Isso sim.
Portugal , são 10 milhões de Cidadãos (mais ou menos) !…..Eu sou um deles, e se a minha memoria não me falhar , penso en nada dever a esta criatura !…….. Quanto aos vigaristas engravatados, incriminados e condenados , andam todos na boa ….cá fora !
Nada como bandidos sem qualquer vergonha ou o mínimo de bom senso para todos perceberam que são estes investidores salvadores da pátria!…
Portugal deve-lhe chumbo e espero que vá em breve ter com o Rendeiro; já ontem era tarde!…
E uma carga de porrada oferecida pelos portugueses, para despedida!!!