O casaco polar, imagem de marca do Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, foi vendido num leilão solidário por 105 mil euros.
Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, no final de fevereiro, Volodymyr Zelenskyy trocou o blazer e a gravata por um polar verde tropa, naquela que se tornou a sua imagem de marca.
A indumentária rendeu agora 90 mil libras, mais de 105 mil euros, num leilão solidário, cuja receita irá reverter para apoiar a resistência ucraniana.
Segundo o Observador, o casaco do Presidente ucraniano foi leiloado na sexta-feira, em Londres, num leilão conduzido pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
“Estejam a licitar pelo casaco de Volodymyr — que é uma pechincha a partir dos 58 mil euros e quero licitações mais altas do que essas — ou por uma visita guiada por Kiev dada pelo presidente da câmara Klitschko, tudo vale a pena”, salientou o governante.
Volodymyr Zelensky’s famous khaki fleece has sold for £90,000 at a fundraising auction for Ukraine in London, @Telegraph. #StandWithUkraine pic.twitter.com/h4BeffWwIQ
— UkraineWorld (@ukraine_world) May 7, 2022
O evento, organizado pela embaixada ucraniana em Londres e intitulado Brave Ukraine, teve lugar no Tate Modern. O Presidente ucraniano agradeceu ao Reino Unido e enalteceu a “coragem” de Boris Johnson, que esteve em Kiev em abril.
Na sua declaração, Boris insistiu com os presentes para que “ajudem a Ucrânia”, para que “a grandiosa capital Kiev nunca mais seja ameaçada e o país possa ser unificado e livre novamente”, defendendo que o Presidente russo, Vladimir Putin, “nunca irá quebrar o espírito do povo ucraniano”.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.