Casaco de Zelenskyy vendido em leilão por 105 mil euros

(h) Ukrainian Presidential Press Service

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy

O casaco polar, imagem de marca do Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, foi vendido num leilão solidário por 105 mil euros.

Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, no final de fevereiro, Volodymyr Zelenskyy trocou o blazer e a gravata por um polar verde tropa, naquela que se tornou a sua imagem de marca.

A indumentária rendeu agora 90 mil libras, mais de 105 mil euros, num leilão solidário, cuja receita irá reverter para apoiar a resistência ucraniana.

Segundo o Observador, o casaco do Presidente ucraniano foi leiloado na sexta-feira, em Londres, num leilão conduzido pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

“Estejam a licitar pelo casaco de Volodymyr — que é uma pechincha a partir dos 58 mil euros e quero licitações mais altas do que essas — ou por uma visita guiada por Kiev dada pelo presidente da câmara Klitschko, tudo vale a pena”, salientou o governante.

O evento, organizado pela embaixada ucraniana em Londres e intitulado Brave Ukraine, teve lugar no Tate Modern. O Presidente ucraniano agradeceu ao Reino Unido e enalteceu a “coragem” de Boris Johnson, que esteve em Kiev em abril.

Na sua declaração, Boris insistiu com os presentes para que “ajudem a Ucrânia”, para que “a grandiosa capital Kiev nunca mais seja ameaçada e o país possa ser unificado e livre novamente”, defendendo que o Presidente russo, Vladimir Putin, “nunca irá quebrar o espírito do povo ucraniano”.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

ZAP //

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