Um trunfo vindo da Madeira e um reforço de peso. Há 15 secretários de Estado estreantes no novo Governo

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Tiago Petinga / Lusa

O secretário de Estado da Energia, João Galamba.

António Costa apresentou, este domingo, a proposta de nomeação de 38 secretários de Estado, dos quais 15 são estreantes. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou a lista.

No seu gabinete, o primeiro-ministro terá dois secretários de Estado: o estreante Mário Campolargo, que foi diretor da Direção-Geral da Informática na Comissão Europeia, assume a pasta da Digitalização e da Modernização Administrativa, e Tiago Antunes, antigo adjunto de António Costa, nos Assuntos Europeus.

No Ministério da Presidência, André Moz Caldas mantém-se como secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros; Eduardo Pinheiro passa para secretário de Estado do Planeamento; e Inês Ramirez Ferreira entra para secretária de Estado da Administração Pública

Já no MNE, Francisco André mantém-se como secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e Bernardo Cruz, que era conselheiro na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia, será secretário de Estado da Internacionalização.

Neste ministério, a maior surpresa (e entrada) é Paulo Cafôfo, antigo presidente da Câmara do Funchal, que entra como secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, noticia o Jornal de Notícias.

O trunfo, vindo da Madeira, assume um cargo que já foi ocupado por José Luís Carneiro. Depois de abandonar a pasta para ser secretário-geral adjunto do PS, é, atualmente e no novo Executivo, ministro da Administração Interna.

Ora, nesse mesmo ministério, Maria Oneto volta a ser a secretária de Estado da Administração Interna e Patrícia Gaspar fica com a pasta da Proteção Civil.

Na Defesa, o único secretário de Estado é Marco Ferreira (secretário de Estado da Defesa Nacional), que foi presidente do Conselho de Administração da idD Portugal Defence, que promove a competitividade na economia de defesa.

No Ministério da Justiça, estreia-se o antigo diretor da Direção-Geral da Política de Justiça, Jorge Albino Costa, enquanto secretário de Estado Adjunto e da Justiça, e entra o antigo coordenador da Estrutura de Missão para a Expansão do Sistema de Informação Cadastral Simplificada, Pedro Tavares, para secretário de Estado da Justiça.

As Finanças vão manter António Mendonça Mendes e João Nuno Mendes, como secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e secretário de Estado do Tesouro, respetivamente. Sofia Alves, que já tinha sido designada como subdiretora da Direção-Geral do Orçamento, é a nova entrada e será secretária de Estado do Orçamento.

João Paulo Correia deixa a vice-presidência da bancada parlamentar do PS para ser o novo responsável pela pasta da Juventude e do Desporto, nos Assuntos Parlamentares. Na secretaria da Igualdade e das Migrações entra Sara Guerreiro.

O Ministério da Economia contará com três secretários de Estado: João Neves mantém-se como secretário de Estado da Economia; Rita Marques continua a ser secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços; e José Maria Costa, antigo presidente da Câmara de Viana do Castelo será secretário de Estado do Mar.

Isabel Cordeiro entra como secretária de Estado da Cultura, depois de já ter sido técnica especialista no gabinete do então secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.

Pedro Teixeira, professor catedrático da Faculdade de Economia do Porto, será secretário de Estado do Ensino Superior, e António Leite, que já foi delegado regional da Educação do Norte, secretário de Estado da Educação.

O Ministério da Saúde vai continuar a contar com António Lacerda Sales como secretário de Estado Adjunto e da Saúde e Maria Fátima Fonseca entra como secretária de Estado da Saúde (transita da secretaria da Inovação e Modernização Administrativa).

Miguel Fontes vai ser secretário de Estado do Trabalho, depois de ter estado à frente da Startup Lisboa. Gabriel Barros mantém-se como secretário de Estado da Segurança Social e Ana Sofia Antunes como secretária de Estado da Inclusão.

João Galamba não sobe a ministro, mas reforça poderes na próxima legislatura: o secretário de Estado vai concentrar as duas áreas mais importantes do Ministério do Ambiente e Ação Climática: a Energia e o Ambiente. João Paulo Catarino é reconduzido na Conservação da Natureza e Florestas e Jorge Delgado, até então na tutela do ministério das Infraestruturas e Habitação, entra como secretário de Estado da Mobilidade Urbana.

Hugo Mendes continua a ser secretário de Estado das Infraestruturas e Marina Gonçalves secretária de Estado da Habitação.

Isabel Ferreira e Carlos Miguel também são reconduzidos, mas com diferentes pastas: Desenvolvimento Regional e Administração Local e Ordenamento do Território, respetivamente.

Rui Martins (Agricultura) e Teresa Coelho (Pescas) continuam como secretários de Estado, mas com outras designações por mudança ou perda de pastas.

No portal da Presidência da República, é possível consultar a lista completa de secretários de Estado.

Liliana Malainho, ZAP //

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