Wayne Rooney e Cristiano Ronaldo eram colegas no Manchester United aquando do famoso Portugal-Inglaterra do Mundial 2006 que ficou marcado por uma pequena confusão com ambos pelo meio. Dezasseis anos depois, Rio Ferdinand conta o que aconteceu depois do jogo.
Estávamos nos quartos-de-final do Mundial 2006 e Portugal e Inglaterra lutavam pela permanência na prova. Mas, aos 62 minutos do jogo, Rooney foi expulso por uma falta contra Ricardo Carvalho.
Na altura, deram que falar as imagens de um jovem Cristiano Ronaldo a pedir, com insistência, ao árbitro para dar um cartão vermelho a Rooney, na altura seu colega de equipa no Manchester United.
O caso deu que falar, mas Rio Ferdinand garante que tudo ficou resolvido depois do jogo.
Ferdinand, que também jogou aquele Portugal-Inglaterra e que era, igualmente, atleta do Manchester United, contou no seu canal do YouTube FIVE que Ronaldo lhe pediu para o ajudar a desculpar-se perante Rooney, logo depois do apito final.
Rooney “estava quente nos balneários” e alguns colegas estariam a tentar acalmá-lo, refere Ferdinand.
“O Cristiano puxou-me e disse ‘Ri, podes ir buscar o Wayne, só quero falar com ele e dizer-lhe que não tive intenção, não houve animosidade ou malícia no que eu fiz, estamos na mesma equipa, nunca faria isso”, relata ainda o antigo defesa do United.
Por isso, Ferdinand diz que foi buscar Rooney ao balneário e que lhe disse que Ronaldo queria falar com ele. Assim, colocou os dois à conversa e, “a partir daí, eu não disse mais nada”, refere.
Os dois resolveram o assunto “sozinhos, mas fui eu que os juntei”, constata Ferdinand.
Wayne Rooney já tinha garantido, numa entrevista ao Daily Mail, que não tinha “nenhum problema” com Ronaldo por causa desse episódio.
“Eu teria feito exactamente o mesmo a tentar conseguir uma vitória de Inglaterra contra Portugal”, sublinhou ainda.
“Eu também tentei que ele visse cartão, na primeira parte, por mergulhar”, revelou ainda Rooney.
Quanto à falta sobre Ricardo Carvalho que levou à sua expulsão, o ex-avançado do United referiu que ainda não sabe se pisou o então defesa português “de propósito ou não”.
