Comissária Europeia quis abolir a palavra Natal (em nome da inclusão)

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@helenadalli / Twitter

Helena Dalli, Comissão Europeia


A Comissária Europeia para a Igualdade, Helena Dalli.

A Comissária Europeia para a Igualdade, Helena Dalli, está no meio de uma polémica devido a um guia orientador para as comunicações internas, onde sugeria a abolição da palavra “Natal” em nome da inclusão, já que nem todas as religiões celebram a data.

Nem toda a gente é cristã e nem toda a gente celebra as férias cristãs”, destaca o documento que foi divulgado por vários órgãos de comunicação europeus.

A Comissária sugeria o uso de palavras alternativas a “Natal”, como “período de festas” ou “período de férias”.

Além disso, o guia distribuído aos funcionários da Comissão Europeia (CE) recomendava a substituição de nomes cristãos, como Maria e José, por nomes mais “internacionais”, como Malika e Júlio, quando usados a título de exemplo em documentos oficiais.

No guia que foi lançado em Outubro, apesar de a polémica só ter estalado agora, sugere-se ainda trocar o habitual “senhoras e senhores” por “caros colegas”, ou expressões como “o envio de homens para Marte” por “colonizar Marte” e de “tecidos feitos pelo homem” por “tecidos sintéticos”.

Mas também indica que se devem evitar termos como “cidadão”, porque exclui os migrantes, e “homossexual”, porque é considerado um termo médico.

Após as críticas que surgiram, o documento foi retirado de circulação, até depois de o próprio Vaticano se ter insurgido e acusado a CE de tentar abolir as “raízes” cristãs da Europa.

Entretanto, a Comissária veio a público admitir que o guião com as normas de comunicação inclusiva precisa de ser trabalhado. “Estamos a olhar para as preocupações na perspectiva de as abordar numa versão actualizada”, apontou ainda Helena Dalli.

Helena Dalli é originária de Malta, onde foi ministra dos Assuntos Europeus e dos Assuntos Sociais.

Em 1979, tornou-se conhecida no país como Miss Malta, mas fez carreira política como militante feminista e defensora dos direitos homossexuais e transgénero, tendo promovido a aprovação de várias leis neste âmbito.

ZAP //

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19 Comments

    • Li com muita atenção todos os comentários e, a seguir esqueci-me logo de tudo…

      Existe duas possibilidades:
      1 – Dar rédea livre a tudo e a todAs que se apoderam do poder.
      2 – O contrário disso.

      No caso 1, encontra-se um adolfo e outros que tais.

    • Se ela fosse homem, que possivelmente é o que queria, dava um bom Hitler! Mas não tenham receio, políticos “xonés” é o que mais há para aí! Apanham-se no poder, e o poder sobe-lhes à cabeça!

  1. Vão lá dizer a um muçulmano para se abolir a palavra Islão ou o mês de Jejum que é para ver a resposta que levam. Tá tudo doido com esta história da inclusão e do ” ai que ofende ” . Respeitar as diferenças culturais é que é inclusão

  2. Onde é que existe igualdade em “abolir”?

    Convidaria Helena Dalli a ter formação em DEIB — talvez assim pudesse executar o seu trabalho de uma forma mais informada.

  3. Porque razão, e de uma vez por todas, não se ignoram as religiões, que mais não são e sempre foram. a causa de todas as discussões e guerras?
    Cada crente na sua seita religiosa que a celebre sm incomodar os outros, que nada tem a ver com esta estupidez ?

    • Jorge, não podia estar em maior desacordo.

      As guerras são sempre por motivos simplistas como poder e dinheiro. Os motivos declarados só servem para mascarar tais factos.

      Quanto á religião, não sou praticante de nenhuma, a única entidade em quem eu acredito acima de tudo é em mim!!! venero apenas os meus filhos que sempre estarão acima de tudo, a única pessoa que eu amo a acima de tudo é a minha mulher e mãe dos meus filhos (não se chama Maria nem Malika).
      Clarificado este ponto, sou de opinião que a religião é um factor fundamental para implementação de respeito, humanidade e valores para viver em sociedade, mesmo que isso seja feito através do medo à volta do inferno ou outros (depende da religião)

  4. Se o termo homessexualidade deve ser abolido porque é um termo médico, então ela considera a homossexualidade uma doença?
    Tudo o que é exagero dá mau resultado …

    • A “menina” não gosta do termo homossexualidade porque demora muito a dizer? talvez “fufa” custe menos! Estes indivíduos nunca hão de perder o seu complexo! E depois vêm com manifestações de “Orgulho Gay” ? para esconder o quê? Ainda não há muito li, que um nadador desatou à “batatada” com outro nadador, por que este lhe chamou “larilas”? Onde está o Orgulho Gay? É tudo “tretas”!

  5. Comissária para a igualdade?!. Grande cunha teve para entrar na politica. Teve um trauma qualquer em pequenina. Parece que temos de renunciar à nossa identidade para agradar aos outros.

  6. Boa tarde.
    Suponho que a UE ainda se situa no continente europeu e no planeta Terra.
    Assim são sempre muito bem vindas neste continente as diferenças entre culturas, religiões, hábitos e costumes. Porque talvez a senhora comissária europeia não saiba (ou se tenha esquecido…) são as diferenças que fazem um mundo maior e Melhor.
    Com efeito são são diferenças entre pessoas que as complementam e fazem perceber e ENTENDER opinião diferentes e cultos (leia-se costumes) diferentes.
    E o melhr da UE e da Europa ( e é por isso que todas as pessoas querem vir para cá, infelizmente não nas melhores situações), é que a Europa acolhe diferenças não as esconde, não as evita, não as prende e camufla!!!
    Se um dia for a um continente não europeu eu quero ver habitos usos costumes diferentes porque isso é cultura, e quando se viagem (o turista) quer ver cultura diferentes e não só a praia e o mar ou a serra senhora comissária. Tão pobre que é!
    Uma cidade portuguesa, europeia da UE e por sinal não muito católica, mas que aceita com agrado as diferenças das pessoas. Só animais e plantas é que são iguais nos hábitos e culturas

  7. Infelizmente não é a única a pensar assim e a pugnar pela aberração que defende em nome da igualdade…!!! Qual igualdade?!! Então vá aos países islâmicos fazer um acordo de igualdade para eles também acabarem com os termos do Islão e, com um bocadinho de sorte, até pode ser que já não consiga voltar de lá…!!!! Obrigam-na a ficar lá a aprender o que é ditadura religiosa…!!Esta “senhora” está é farta de viver em liberdade!!!

  8. é este tipo de gente que vive no mundo da ilusão que temos como “políticos” desgraçadamente estamos condenados ao fracasso,pobre Europa é só vilões oportunistas que apenas vivem para destruir e desfrutar do nosso trabalho .incompetentes e mais não digo.

  9. Podíamos voltar à designação de Saturnália, ou mais cientificamente Solstício de Inverno… E as associações religiosas chamassem-lhe o que quisessem…

  10. portantos, inclusão é ignorar a maioria e ser escravo de “pretensas ofensas” a minorias. Gostava de perceber onde está a ofensa em se referir a homosexual pela palavra homosexual.

  11. Por isso é que o mundo está como está!
    Como é que esta gentinha chega a cargos de possíveis decisões é que não se percebe!

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